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Crônicas da Surdez / Aparelhos Auditivos / Deficiência Auditiva / Surdez / Surdos Que Ouvem

10 coisas erradas que você pensa sobre os SURDOS

São muitas as coisas erradas que as pessoas pensam – e falam – sobre a surdez e os surdos. Eu poderia escrever uma lista com uns cem itens, mas achei mais prático me concentrar nos dez equívocos mais comuns sobre a surdez. Costumo dizer que o grande problema das deficiências é que as pessoas em geral não sabem nada sobre elas. E o grande problema da surdez é o que as pessoas ACHAM que sabem…

Começando pelo básico: a surdez tem GRAUS. Os graus da surdez são: leve, moderado, severo e profundo. Nem todos os tipos e graus de surdez são considerados como deficiência auditiva pelos critérios da lei brasileira. Surdo não é só quem não ouve nada, surdez não é “coisa de velho”, não ouvir não é “normal da idade” e Libras não é “a língua natural de todos os surdos”. O que acontece é que existe um estereótipo de surdo que grudou na cabeça da maioria das pessoas porque a mídia não se dá ao trabalho nem de pesquisar, nem de divulgar as informações corretas: o surdo que só se comunica por sinais e não sabe falar. Todo o resto das pessoas surdas, ao que parece, mora no Metaverso, rsrsrs. Falando sério: é só estudar um pouquinho.

As 10 coisas erradas que as pessoas pensam sobre os surdos

  1. Surdo é só quem não ouve nada
  2. Todo surdo usa (ou tem que usar) Libras
  3. É só berrar para falar com um surdo
  4. Aparelho auditivo e implante coclear curam a surdez
  5. Surdez é coisa de “velho”
  6. Todo surdo se identifica com a “cultura surda
  7. Existem Surdos e surdos
  8. Todo surdo estuda (ou deveria estudar) em escola especial
  9. Acessibilidade para surdos é intérprete de Libras
  10. Todo surdo sabe fazer leitura labial

TODO SURDO USA LIBRAS

De todos os equívocos sobre a surdez, esse é o mais básico de todos.

Na verdade, é um equívoco universal, pois no mundo inteiro as pessoas que não têm contato com alguém que não ouve pensam isso.

Há pouco tempo, o IBGE lançou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita em 2019. São dados OFICIAIS sobre surdez no Brasil. Eles mostram – conforme o gráfico abaixo – que, na maioria dos graus de surdez, mais de 97% das pessoas surdas NÃO USA Libras.

IBGE surdez Libras

Existem diferentes graus e tipos de surdez, e 99% dos usuários de Libras (a Língua Brasileira de Sinais) são pessoas que já nasceram com surdez profunda e não fizeram uso da tecnologia para voltar a ouvir e não foram oralizadas. Estes são os que chamamos de surdos sinalizados.

Os outros, que chamamos que surdos oralizados (ou surdos que ouvem), são pessoas que mesmo com algum grau de surdez, ainda ouvem (por meio da tecnologia ou de seu resíduo auditivo) ou que não ouvem mas falam como uma pessoa que ouve e não têm necessidade nenhuma de língua de sinais.

Segundo a OMS, os dados globais sobre surdez dizem o seguinte: há 1,5 bilhão de pessoas no mundo com algum grau de surdez, e, dentro deste universo, apenas 17 milhões de pessoas com surdez profunda. Além disso, dentro desses 17 milhões de surdos profundos, mais de 1 milhão já usa implante coclear.

Os dados estão aí para acabar com esse senso comum que ficou estacionado nos anos 70!

quantos surdos existem no mundo

É SÓ BERRAR PARA CONVERSAR COM UM SURDO

É muito comum que um ouvinte, ao ser avisado de que certa pessoa é surda, comece a se comunicar com ela aos berros, como se berrar fosse resolver a comunicação. Não resolve.

O melhor jeito de nos ajudar a lhe entender é articulando bem os lábios e não falando igual a locutor de rádio.

Quando você quer chamar a atenção de alguém que não ouve ou ouve mal, apareça no campo de visão da pessoa ou então cutuque-a.

Mas não berre, por favor. Além de ser horrível e inútil, para nós, é humilhante. Detestamos!

SE USA APARELHO AUDITIVO OU IMPLANTE COCLEAR ESTÁ “CURADO”

A surdez não é curável ainda. Mas os ouvintes costumam relacionar aparelhos auditivos e implantes cocleares à óculos e essa infelizmente é uma comparação ruim. Ao colocar óculos a pessoa resolve de modo automático seu problema de visão.

Ao colocar um AASI ou IC, é necessário um processo longo de adaptação – e eles não restauram a nossa audição de modo perfeito e nem nos fazem ouvir e entender tudo.

A tecnologia nos ajuda, mas não cura e nem resolve 100% o nosso problema. Ah, saiba que não há nada mais detestável do que dizer a um surdo quando ele não ouve/entende algo: “Ué, mas você não está de aparelho?” Fica a dica!

SURDEZ É COISA DE VELHO

Outro dos equívocos sobre a surdez que são muito comuns. A surdez era coisa de velho, não é mais.

O mundo mudou, e com o advento dos smartphones e MP3, as pessoas de todas as faixas etárias ficaram viciadas em fones de ouvido. Some-se a isso a poluição sonora das cidades e todos os ruídos aos quais somos submetidos o dia inteiro. A audição é muito sensível, e as células ciliadas não são capazes de se regenerar.

Por isso, a surdez está se tornando algo tão comum e frequente quanto os problemas de visão.

As pessoas estão perdendo audição muito mais jovens! E nossos amados velhinhos hoje têm a oportunidade de ser ultra-tecnológicos com aparelhos auditivos super modernos e com conexão sem fio. Números: dos 36 mihões de americanos com algum grau de surdez, apenas 30% possui mais de 65 anos.

TODO SURDO FAZ PARTE DA ‘CULTURA SURDA’

Bobagem das grandes.

Há surdos que se definem através da surdez e que a enxergam como uma diferença linguística e cultural. Eles são – conforme os dados apresentados pelo IBGE e OMS – a minoria absoluta das pessoas com algum grau de surdez.

A grande maioria dos surdos no mundo inteiro usa a tecnologia para voltar a ouvir da maneira que for possível. Portanto, não têm grandes barreiras de comunicação e seu círculo social é amplo e não se resume a pessoas com deficiência auditiva.

Atenção: não existe uma cartilha a ser seguida por pessoas surdas para ser um “surdo de verdade” como muita gente sem noção fala por aí. Pessoas diferentes fazem escolhas diferentes e não há nada de errado com a maneira como qualquer pessoa surda escolheu para se comunicar. Errado é julgar uma pessoa que escolheu uma coisa ou outra.

Existem “SURDOS” e “surdos”

É o mesmo que dizer que existem “Gordos” e “gordos”, “Negros” e “negros”, “Cegos” e “cegos” e por aí vai.

Uma letra maiúscula não quer dizer nada. Trata-se apenas de uma tentativa de fazer com que os ouvintes acreditem naquele papo ditatorial que prega que a surdez é uma bênção e todo surdo que se preze deve honrá-la e seguir a cartilha pré-estabelecida da surdez.

Ao aprender mais sobre surdez, os ouvintes descobrem que essas besteiras só ocorrem nesta deficiência – você jamais verá um paraplégico furioso com outro paraplégico só porque ele usa cadeira de rodas, e jamais veria alguém defendendo que um bebezinho cego continue cego em prol do braile.

Já na surdez…não há o que não haja!

TODO SURDO ESTUDA EM ESCOLA ESPECIAL

Os que precisam, sentem necessidade e preferem estudar em escola especial, assim o farão.

Os que não sentem vontade e não têm necessidade estudam em escola regular.

As tecnologias de acessibilidade para surdos usuários de aparelhos auditivos e implantes hoje em sala de aula são sensacionais.

Ninguém é obrigado a estudar em escola especial ou bilíngue apenas porque é surdo.

ACESSIBILIDADE PARA SURDOS = LIBRAS

Se eu ganhasse um real cada vez que escuto isso estaria escrevendo posts em Paris. A LIBRAS só ajuda aquelas pessoas que se comunicam através dela e a conhecem.

E o resto dos surdos? Legendas são a nossa salvação. Portanto, acessibilidade para surdos significa acessibilidade para TODOS os surdos. E isso significa legendas E intérprete de Libras.

De resto, tudo é contornável com a tecnologia. Não fala no telefone? Então é só mandar um SMS ou WhatsApp. Não pode ligar para o 0800? Então entra no chat da marca/loja/serviço.

TODO SURDO SABE LER LÁBIOS

Infelizmente não é assim, já que muitas pessoas perdem audição depois de adultas – e como nunca precisaram aprender a ler lábios, não sabem fazê-lo.

E não pensem que leitura labial é a coisa mais fácil do mundo, pois não é.

Aliás, você já parou pra pensar em como é olhar para as bocas das pessoas e sem som conseguir ‘ouvir’ o que elas estão dizendo? Comparo a leitura labial sempre a um super poder!!

“ESQUECE, NÃO É NADA”, disse o ouvinte quando o surdo não entendeu…

Um dos piores equívocos sobre a surdez. Uma verdadeira gafe. Não faça isso nunca.

Uma pessoa surda sempre precisará fazer um esforço vinte vezes maior do que uma pessoa ouvinte para acompanhar e compreender uma conversa, um grupo de pessoas falando ou qualquer fala humana.

Portanto, quando não entendemos algo que foi dito nossa vontade é apenas uma: que o interlocutor repita para que a conversa faça sentido para nós.

Receber um “esquece, não é nada” é uma frustração enorme: parece que não somos dignos de saber o que o outro disse ou que ele não dá a mínima para o fato de não termos entendido.

CLUBE DOS SURDOS QUE OUVEM: junte-se a nós!

clube dos surdos que ouvem grupo

A sua jornada da surdez não precisa ser solitária e desinformada! Para que ela seja mais leve, simples e cheia de amigos, torne-se MEMBRO do Clube dos Surdos Que Ouvem. No Clube, você terá acesso às nossas comunidades digitais (grupos no Facebook e no Telegram), conteúdos exclusivos, descontos em produtos e acesso aos nossos cursos*.

São 21 mil usuários de aparelhos auditivos e implante coclear com os mais diferentes tipos e graus de surdez para você conversar e tirar suas dúvidas a respeito do universo da deficiência auditiva (direitos, aparelhos, médicos, fonos, implante, concursos, etc).

MOTIVOS para entrar para o Clube dos Surdos Que Ouvem:

      1. Estar em contato direto com quem já passou pelo que você está passando (isso faz toda a diferença!)
      2. Economizar milhares de reais na compra dos seus aparelhos auditivos
      3. Aprender a conseguir aparelho de audição gratuito pelo SUS
      4. Não cair em golpes (a internet está abarrotada de golpistas do zumbido, de aparelhos de surdez falsos e profissionais de saúde que não são especializados em perda auditiva!)
      5. Conversar com milhares de pessoas que têm surdez, otosclerose, síndromes e usam aparelhos para ouvir melhor
      6. Conhecer centenas de famílias de crianças com perda auditiva
      7. Fazer amigos, sair do isolamento e retomar sua qualidade de vida
      8. Pegar indicações dos melhores médicos otorrinos e fonoaudiólogos do Brasi com pessoas de confiança

Se você for mãe ou pai de uma criança com perda auditiva, uma das comunidades digitais do Clube é um Grupo de Telegram com centenas de famílias se ajudando mutuamente todos os dias.

  como comprar aparelho auditivo

OS ERROS QUE EU JÁ COMETI ao comprar aparelho auditivo

Eu já passei pela saga da compra de aparelhos auditivos várias vezes. Já fui convencida a me endividar para comprar um aparelho auditivo “discreto e invisível” que sequer atendia a minha surdez. Já fui enganada ao levar um aparelho auditivo para o conserto na loja onde o comprei: a fonoaudióloga disse que ele não servia mais para mim sem sequer verificá-lo ou fazer uma nova audiometria. Já quase caí no conto do vigário de gastar uma fortuna num aparelho auditivo para surdez profunda “top de linha”, cujos recursos eu jamais poderia aproveitar devido à gravidade da minha surdez. Já fui pressionada a comprar um aparelho auditivo porque supostamente a “promoção imperdível” duraria apenas até o dia seguinte. E também quase cometi a burrada de comprar um aparelho de surdez que já estava quase saindo de linha por causa de um desconto estratosférico.

Mas VOCÊ não precisa passar por isso.

Crieir um curso online rápido de 1h e 30min de duração que reúne tudo o que aprendi em 41 anos convivendo com a surdez 24hs por dia e que vai te fazer economizar muito dinheiro, tempo e energia para voltar a ouvir. Torne-se aluno AQUI.

CURSOS SURDOS QUE OUVEM

 

 




About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

28 Comments

  • […] Crônicas da Surdez […]

    Reply
  • Alan Santos
    14/01/2020 at 23:55

    Esse blog é incrível! sou deficiente auditivo neurossensorial de grau moderado/severo e concordo com tudo!

    Reply
  • Vander
    22/11/2019 at 14:25

    Eu fico me perguntando porque existem empresas como a handtalk que tem plugins para por no site que auxiliam os deficientes auditivos… O plugins basicamente consiste em você clicar em uma frase que está na tela e o bonequinho fazer os sinais… Mas os surdos conseguem ler, não conseguem? Esse tipo de solução parece ser meio “inútil” para esse caso, não é? Ou existe algo que não estou considerando…

    Só curiosidade mesmo, quando vi o bonequinho fazendo sinal de onde eu clicava fiquei pensando “não era mais fácil ele ler a frase do que olhar pro boneco?” rsrsrs

    Reply
    • Pryscilla Cricio
      07/08/2020 at 14:13

      Olá Vander,

      Tudo bem?

      Venha para o nosso grupo fechado no Facebook com mais de 15.300 pessoas com deficiência auditiva que usam aparelhos ou implantes. Para se tornar membro, é OBRIGATÓRIO responder às 3 perguntas de entrada.

      https://www.facebook.com/groups/CronicasDaSurdez/

      E para receber avisos sobre nossos eventos e cursos, por favor, clique e responda 4 perguntas (leva 30 segundos):

      https://forms.gle/MVnkNxctr1eahqR5A

      Estamos te esperando!

      Abraços,

      Equipe Surdos Que Ouvem

      Reply
  • Thalia
    21/12/2018 at 02:47

    Eu sou deficiente auditiva, com o lado esquerdo moderado e o direito severo, nasci com deficiência auditiva e me lembro do momento que minha mãe ficava desesperada não sabendo o que eu tinha, muitos disseram para me levar ao psicologo infantil, para ver se eu tinha algum problema, minha mãe começou suas suspeitas quando teve uma brincadeira, uma menina estava com a cabeça baixa e falando baixinho, eu inclinando a cabeça para ler os labios dela, eu nem sabia que ja fazia isso kkkkk foi só quando eu tinha 7 anos que descobriram que eu tinha deficiência auditiva.
    Acontece muito esse último comigo, quando estou numa conversa e a pessoa fala uma palavra e eu não consegui compreender, eu peço para repetir e recebo essa resposta “esquece, não é nada”
    Minha mãe fica revoltada porque eu sou bastante inteligente, e quando meus primos se referem assim para mim, parece que eu sou “burra” e não consigo entender, essa é a impressao da minha mãe
    A minha no caso, é ficar sendo afastada da conversa ja que fui a unica que não entendi e o pessoal sequer esta dando a mínima

    Outra coisa muito comum é associar que os deficientes auditivos e surdos são burros
    Isso aconteceu comigo quando eu tinha 12 ou 11 anos, estava no sexto ano, teve uma garota que lanchava comigo todo dia, aí nas companhia dos outros ela era bem diferente, teve uma vez que para “agradar” ou ser “engraçada”as pessoas que ela queria amizade ela disse “Thalia não entende, ela é surda” quando sentadas juntas e estavamos conversando sobre algo que ocorreu na sala e eu não consegui compreender a fala de uma outra garota por ela ter falado rápido demais e não consegui ler os lábios , aí bem na minha frente ela fala isso, eu me senti tão mal naquele momento

    Quando as pessoas estão de costa para mim ou não consigo ver os labios parece que o som sai mais baixo, é uma impressão que eu tenho

    Mas realmente pessoas com deficiência auditiva fazem um esforço 20x maior para compreender e acompanhar uma conversa?

    Reply
    • Pryscilla Cricio
      25/08/2020 at 15:03

      Olá Thalia,

      Tudo bem?

      Venha para o nosso grupo fechado no Facebook com mais de 15.300 pessoas com deficiência auditiva que usam aparelhos ou implantes. Para se tornar membro, é OBRIGATÓRIO responder às 3 perguntas de entrada.

      https://www.facebook.com/groups/CronicasDaSurdez/

      E para receber avisos sobre nossos eventos e cursos, por favor, clique e responda 4 perguntas (leva 30 segundos):

      https://forms.gle/MVnkNxctr1eahqR5A

      Estamos te esperando!

      Abraços,

      Equipe Surdos Que Ouvem

      Reply
  • isabela amâncio
    28/08/2017 at 18:20

    Muito legal, sou interprete e achei muito interessante o seu blog, parabéns! realmente é necessário mudarmos nosso mode de pensar sobre aqueles que não ouvem, que Deus abençoe pelo seu trabalho.

    Reply
  • Doroni Hilgenberg
    06/07/2017 at 13:09

    ? bem assim como você fala em seu texto. Eu fui perdendo a audição aos poucos e aos 40 anos não ouvia mais nada. Mas graças aos estimulisxda minha mãe e de uma professora, aprendi a ler lábios e fui adiante nos estudos. Foi fácil? Não! Mas me formei o ginasial e passei para o ensino médio. Me formei em contabilidade com páginas de cadernos em Bravo que eram copiadas depois. Casei, tive filhos e passei a usar aparelhos auditivos que com o tempo deixaram de fazer efeito. Aos 50 fiz um IC. Depois dos auxílios necessários fui para a Faculdade e me formei em Pedagogia. Resumindo, sou pedagoga, escritora ( dois livros publicados) membro de diversas entidades literárias e dois anos atrás com outros escritores fundados a Academua de Letras do Brasil (ALB) aqui em Manaus. Em suma, surdez não e doença, pode até limitar mas não nos relega ao ostracismo. E estou convicta que se Deus tira um dom ele nos dá outro. Temos de acreditar em nos mesmo e em nosso potencial. ? isso!

    Reply
    • Maria Célia
      27/04/2018 at 01:36

      Parabéns, falou tudo!

      Reply
  • Keilah Ayres
    06/07/2017 at 12:35

    Bom dia Paula!

    Parabéns por mais uma matéria que com certeza ajuda muitas pessoas!Admiro muito seu trabalho assim como da querida Lak Lobato sempre super recomendado e compartilho.
    Abro uma ressalva na questão “Surdo” e “surdo” .Como tenho amigos surdos e tb já fiz curso Libras o q já ouvi foi o seguinte no caso na comparação entre “Surdo” e “Deficiente auditivo” é q o primeiro seria aquele usuários Libras no caso q enxerga sua condição como sendo um fator cultural e q p ele está td certo.Ja o segundo é aquele q quer superar sua condição seja por tecnologia oralizacao enfim, ele em geral recusa a Libras e prefere a oralidade ter a Língua Portuguesa como primeira língua e tal.Inclusive tenho uma apostila com mais ou menos essa definição.Mas assim, coloco aqui aquela questão do respeito pelas escolhas de cada um e creio q ambas escolhas tem lá seus pós e contras porém não impedem que a pessoa evolua dentro daquilo q ela mais se identifica.
    Bjs

    Reply
  • Jenniffer
    30/07/2016 at 21:04

    Tenho uma pagina no Facebook chamada LIBRAS POCOS DE CALDAS. Postei sua materia lá e coloquei o nome do seu Blog!!!

    Reply
  • Mel Martins
    08/07/2016 at 09:33

    Bom, não sei você, mas eu conheço surdos que querem ser chamados de Surdos, com S maiúsculo. Não vamos enquadrar todo surdo como aquele que acha desnecessário usar o S maiúsculo, pois tem surdo que usa e gosta. Acho que esse foi o erro. E no contexto que falo foi o contexto acadêmico mesmo, de um professor meu de libras que é surdo e ele deixa claro o que ser Surdo com S maiúsculo significa para ele. Não sei que tem a ver com “parada evangelizadora”, mas ele dizia sim que tinha honra de ser surdo e sempre ressaltava as vantagens… Tem pessoas e pessoas, né? cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

    Reply
  • Erica Tomazini
    26/01/2016 at 18:18

    Oi Silvia
    Cheguei ao seu blog por um link na página da Ateal de Jundiaí.
    Tenho uma dúvida que surgiu com a moda do politicamente correto: é ofensivo chamar o surdo de deficiente auditivo? Eu prefiro o termo ‘surdo’ mas entendo que quem diz ‘deficiente’ está tentando dourar a pílula…

    Reply
  • Alex
    19/01/2016 at 01:20

    Paula, descobri o ano passado o seu blog pela internet, através sobre as informações de surdos.
    Agora, fiquei muito feliz!
    Tudo o que eu pensava e era através do seu blog, alguns textos e isso me ajuda a minha experiência do cotidiano.
    Meu diagnóstico é de deficiência auditiva bilateral neurossensorial severa, desde o nascimento.
    Hoje tenho orgulho de ser eu mesmo, e não importo do que as pessoas pensam, quem realmente é os melhores…
    Abraços!

    Reply
  • Welizangela
    15/01/2016 at 16:58

    Concordo com esse “Top 10”, possuo surdez severa e já me deparei com a maioria desses pontos, muitas pessoas não são bem informadas e acabam cometendo esses erros, infelizmente , o famoso “Esquece, não é nada”, é muito usado e me faz se sentir como foi descrito no ponto 10. Sim, eu não gosto quando as pessoas gritam (exageram) e ainda usa a desculpa de que é porque eu não escuto, ajudaria muito e até seria mais educado se essas pessoas não falassem com pressa e estivessem no meu campo de visão. Sim, eu necessito da leitura labial, da legenda e sei que aparelho não cura a surdez, mas já prevejo que quando eu estiver usando o aparelho vou me deparar com o “Ué, mas você não está de aparelho?”.
    Adorei o post, é fato!

    Reply
  • Raimunda Lobato
    15/01/2016 at 14:05

    Gostei do texto pois tenho um filho deficiência auditiva e ele sabe ler os lábios graças a escola que freqüentou desde um ano de idade até dez anos mas até hoje ainda frequenta escola de deficiente auditiva,está aprendendo a Libras.
    E assim como você falou não é fácil se comunicar com ele porque as vezes não entendemos o que ele quer dizer e com isso é preciso ter paciência ele repete várias vezes até entender e vice versa
    Ele estudou em escola comum terminou o ensino médio e luta a cinco anos por uma vaga na faculdade mas ainda não conseguiu devido a deficiência mais um dia ele consegue.
    Tem hoje 24 anos é um amor de menino admirado por todos.

    Reply
  • Dayse Guedes
    15/01/2016 at 10:31

    Ótimo texto Paula!

    Reply
  • Priscila Darley
    14/01/2016 at 02:31

    Eu tenho um defeito na arcada dentaria e não pronuncio bem alguns sons, depois de ler o teu texto me peguei pensando se seria rude demais escrever o que a pessoa não entender. Seria? Com ouvintes eu normalmente repito mil vezes ou então soletro logo de uma vez, mas acredito que a solução não é ideal para um surdo, visto que o som continua errado.

    Reply
  • gisele felicio
    13/01/2016 at 23:54

    Gostei. Muito. De ler. Sobre. Surdez. Muito importante. Saber dessas. Coisa. Tenho dois. Filhos surdo gosto. Sempre de tar. Atenta nas novidades

    Reply
    • Anita Berenice Schwartz
      16/01/2016 at 00:34

      Sou surda de nascença, tenho 57 anos e tenho 2 filhas formadas sendo que uma mora no exterior.
      Me considero uma pessoa vitoriosa que consegui criar e educar as minhas filhas. A verdade é que qualquer pessoa que tenha um problema físico sente muita descriminação mesmo nos tempos atuais. Gostei do artigo que esclarece um pouco os problemas de deficientes auditivos.
      PARABÉNS!!!!!

      Reply
  • Sabine Schaade
    13/01/2016 at 23:44

    Tem uma coisa que é muito chata é recorrente;
    O termo Surdo-Mudo!

    Já ouvi isso até de mães…
    Eu escuto direto isso.

    Reply
  • Mel Salvi
    13/01/2016 at 18:07

    Eu sempre venho conferir se não fazendo besteira ou sendo preconceituosa. E SÓ HOJE lembrei que meu contato com surdos foi bem antes da minha madrinha se especializar. Eu tive um colega de colégio surdo oralizado desde criança! Eu não lembrava dele há anos. Será que o acho no facebook? #divagando

    Muito ais uma razão pra escolher uma escola inclusiva pra filhota. O contato impede a criação de preconceitos.

    Reply
  • Marcel Mozart Tonetti
    13/01/2016 at 17:52

    Texto perfeito. Fiquei surdo com 18 anos por uso de nedicamento prescrito e portanto não sei Libras, não sei fazer leitura labial e preciso de legendas em filmes e programas de TV.
    Gostei muito.
    PARABÉNS!

    Reply
    • valdete
      14/01/2016 at 17:15

      Procure um especialista para encaminhar para uma cirurgia de Implante Coclear .É um sucesso nas crianças .

      Reply
  • Elaine
    13/01/2016 at 17:42

    Queria tanto ter mais informações sobre a perda auditiva infantil mas não acho nada esclarecedor.Tenho uma filha de 2 anos com perda auditiva moderada e confesso que não sei se estou fazendo tudo que está a meu alcance se puder falar mais sobre o assunto agradeço!!!

    Reply

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