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Implante Coclear

Novas aventuras com o N6 da Cochlear

Por causa do Sweetest Person (meu blog de assuntos femininos) fui convidada para uma festa sensacional no Rio de Janeiro: lançamento do perfume Azzaro Pour Homme com a presença do vampiro Damon, digo, do ator Ian Somerhalder. Que chato, né mulherada? Minha sorte é que o Luciano foi junto, senão eu não teria conseguido essas fotos – inclusive a primeira ele brincou que o vampiro estava dizendo algo ao pé do meu ouvido. Quando nós dois vamos a locais muito barulhentos, levo sempre comigo o Mini Mic, para facilitar a vida.

Nesse dia não foi diferente. Engraçado é que quando eu estava na fila para tirar foto com o vampirinho, o Lu ficou numa posição estratégica de frente para ele a uns 5 metros de mim – e aí ficava me falando coisas pelo Mini Mic e eu não tinha como responder, embora estivesse ouvindo o que ele dizia. Quando chegou a minha vez ( fui a única mulher do recinto a cumprimentar a criatura com um aperto de mão, hahaha) foi bacana ouvir e entender o que ele me disse em inglês. Nada demais, “Hello, how are you tonight? I hope you’re okay“, mas é que ouvir e entender as coisas num ambiente com ruído na casa dos 100dB, pra mim, é o máximo.

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No outro dia, participei de um workshop de branding em Ipanema com a incrível Ale Garattoni. Como o decote do vestido dela ia até o pescoço, não deu pra engatar o Mini Mic nele. A solução foi posicioná-lo na cadeira que ficava ao lado dela e, ainda assim, tive uma experiência maravilhosa. Foi a primeira vez em que estive como aluna numa sala de aula efetivamente ouvindo e entendendo o professor. Poderia ter ficado umas dez horas naquela aula, para dizer a verdade.

A sensação de estar por inteiro num ambiente é muito, muito boa – fico lembrando dos meus anos de colégio e faculdade; sempre precisei chegar em casa e retomar todo o conteúdo e estudar tudo de novo sozinha, já que acompanhar os professores era um sacrifício descomunal e naquela época não existia esse tipo de tecnologia. Em muitos momentos me sinto uma criança/adolescente outra vez, e penso (às vezes mais do que deveria) em tudo o que perdi em termos educacionais e sociais na escola/faculdade em função da deficiência auditiva. É por isso que cada vez mais fica claro para mim que devemos buscar de modo insaciável toda a tecnologia que for possível para amenizar as perdas da deficiência auditiva. A tecnologia nos proporciona algo além da qualidade de vida: ela nos dá a chance da efetiva integração com o meio e as pessoas ao nosso redor. Bem como a leitura labial, a tecnologia é o superpoder de quem não ouve ou ouve mal.

 

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A última aventura foi participar novamente do programa da Leda Nagle, o Sem Censura (o vídeo ainda não está disponível e eu ainda não consegui ver pois perdi a reprise). Deixei o Mini Mic e o controle remoto do N6 na bancada perto de mim e ela me perguntou o que era, quando contei o que ele era capaz de fazer ela ficou abismada, pegou na mão e mostrou os dois para as câmeras. E eu me pego cada vez mais satisfeita e tranquila com o uso do Scan porque perdi a necessidade de aumentar ou diminuir o volume do IC e de mudar de programa.

O Scan faz tudo sozinho e, o melhor, faz melhor do que eu mesma faria já que é muito mais inteligente do que eu! Rsrsrsrs! Na próxima consulta com a Márcia Cavadas vou pedir para deixar apenas o Scan no meu N6 – e pensar que logo que comecei a usá-lo estranhei horrores. É ótimo perceber o quanto a tecnologia torna a vida mais leve e nos dá tempo para gastar neurônio com outras coisas.

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CLUBE DOS SURDOS QUE OUVEM

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A sua jornada da surdez não precisa ser solitária e desinformada! Para que ela seja mais leve, simples e cheia de amigos, torne-se MEMBRO do Clube dos Surdos Que Ouvem. No Clube, você terá acesso às nossas comunidades digitais (grupos no Facebook e no Telegram), conteúdos exclusivos, descontos em produtos e acesso aos nossos cursos*.

São 21 mil usuários de aparelhos auditivos e implante coclear com os mais diferentes tipos e graus de surdez para você conversar e tirar suas dúvidas a respeito do universo da deficiência auditiva (direitos, aparelhos, médicos, fonos, implante, concursos, etc).

MOTIVOS para entrar para o Clube dos Surdos Que Ouvem:

  1. Estar em contato direto com quem já passou pelo que você está passando (isso faz toda a diferença!)
  2. Economizar milhares de reais na compra dos seus aparelhos auditivos
  3. Aprender a conseguir aparelho de audição gratuito pelo SUS
  4. Não cair em golpes (a internet está abarrotada de golpistas do zumbido, de aparelhos de surdez falsos e profissionais de saúde que não são especializados em perda auditiva!)
  5. Conversar com milhares de pessoas que têm surdez, otosclerose, síndromes e usam aparelhos para ouvir melhor
  6. Conhecer centenas de famílias de crianças com perda auditiva
  7. Fazer amigos, sair do isolamento e retomar sua qualidade de vida
  8. Pegar indicações dos melhores médicos otorrinos e fonoaudiólogos do Brasi com pessoas de confiança

Se você for mãe ou pai de uma criança com perda auditiva, uma das comunidades digitais do Clube é um Grupo de Telegram com centenas de famílias se ajudando mutuamente todos os dias.

 











About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

1 Comment

  • eliane
    09/05/2015 at 02:25

    Paula fico feliz de saber que já existem vários recursos para melhorar cada vez mais o uso com o IC. O meu é de outra marca diferente do seu mas acredito que logo chegarão ao Brasil acessórios também que venham a me favorecer só existindo um único problema – custo, tomara que não sejam muito “salgados”. Enfim, vamos aguardar…..

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