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Aparelhos Auditivos

As FREQUÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS do Aparelho Auditivo

Frequências eletromagnéticas referem-se às ondas de energia que são geradas pela movimentação de partículas eletricamente carregadas. Essas ondas podem viajar através do espaço e de diferentes materiais e são caracterizadas pela sua frequência (o número de oscilações por segundo, medida em Hertz, Hz) e comprimento de onda (a distância entre picos sucessivos de uma onda).

Quais são os TIPOS de frequências eletromagnéticas?

O espectro eletromagnético é amplo e inclui diferentes tipos de frequências, desde ondas de rádio de baixa frequência até raios gama de alta frequência. Ele é geralmente dividido em várias categorias:

  1. Ondas de Rádio: Usadas para comunicação de rádio e televisão, têm frequências muito baixas (de alguns Hertz a megahertz).
  2. Micro-ondas: Utilizadas em fornos de micro-ondas, Wi-Fi, Bluetooth e comunicações por satélite, variam de megahertz a gigahertz.
  3. Infravermelho (IV): Associado ao calor e usado em dispositivos de visão noturna, controle remoto e alguns tipos de comunicação por fibra óptica.
  4. Luz Visível: A parte do espectro que pode ser vista pelo olho humano, abrangendo todas as cores que percebemos.
  5. Ultravioleta (UV): Em níveis altos, pode causar queimaduras solares e é utilizado para esterilização e em lâmpadas UV.
  6. Raios-X: Usados em radiografias médicas para ver o interior do corpo.
  7. Raios Gama: Emitidos por materiais radioativos e usados na radioterapia para tratar o câncer.

Como os Aparelhos Auditivos geram frequências eletromagnéticas?

Um aparelho auditivo é um dispositivo eletrônico que amplifica o som para ajudar pessoas com perda auditiva. Ele é composto por um microfone, um amplificador, um processador digital e um alto-falante. O microfone capta os sons do ambiente, que são amplificados e processados digitalmente antes de serem enviados ao ouvido através do alto-falante.

Como qualquer dispositivo eletrônico, os aparelhos auditivos utilizam componentes elétricos e circuitos que, ao operar, podem gerar pequenas quantidades de radiação eletromagnética (REM). Isso inclui a frequência de rádio que alguns aparelhos auditivos usam para se comunicar com dispositivos externos, como smartphones ou controles remotos (conexão bluetooth).

Quais são as frequências eletromagnéticas usadas pelos aparelhos auditivos?

A maioria dos aparelhos auditivos digitais modernos opera em frequências que variam de 2,4 GHz a 900 MHz, especialmente aqueles que têm conectividade sem fio com outros dispositivos. Estes sinais são utilizados para conectar os aparelhos auditivos a dispositivos como telefones, sistemas de som, ou mesmo entre os próprios aparelhos auditivos (no caso de uma pessoa usar aparelhos em ambos os ouvidos).

Quais são os níveis de radiação eletromagnética?

A quantidade de radiação eletromagnética emitida por aparelhos auditivos é muito baixa, especialmente quando comparada a outros dispositivos eletrônicos como celulares, laptops e roteadores Wi-Fi. A radiação emitida é considerada segura e está muito abaixo dos limites de exposição estabelecidos por agências reguladoras, como a Comissão Federal de Comunicações (FCC) nos Estados Unidos e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Brasil.

A exposição contínua a níveis muito baixos de radiação eletromagnética, como a emitida pelos aparelhos auditivos, não é considerada prejudicial à saúde. Estudos têm mostrado que os níveis de radiação são mínimos e que os benefícios proporcionados pelos aparelhos auditivos superam quaisquer preocupações com a exposição a frequências eletromagnéticas.

Aparelhos auditivos, como outros dispositivos eletrônicos, emitem pequenas quantidades de radiação eletromagnética. No entanto, esses níveis são extremamente baixos e seguros para o uso humano. Não há evidências científicas que sugiram que os aparelhos auditivos representem um risco significativo para a saúde devido à emissão de frequências eletromagnéticas.

Como Frequências Eletromagnéticas Afetam o Corpo Humano

A interação das frequências eletromagnéticas com o corpo humano depende da frequência e intensidade da radiação. Diferentes frequências têm efeitos variados na saúde humana:

  1. Baixa Frequência (Ondas de Rádio e Micro-ondas):
    • Efeitos Térmicos: Frequências de micro-ondas, como aquelas usadas em Wi-Fi e celulares, podem causar aquecimento dos tecidos. No entanto, os dispositivos comerciais são regulamentados para operar dentro de limites seguros de exposição que evitam o aquecimento significativo dos tecidos humanos.
    • Efeitos Não-Térmicos: Há debates contínuos sobre possíveis efeitos não-térmicos (que não envolvem aquecimento) das radiações de baixa frequência, como mudanças no comportamento celular. No entanto, a maioria das pesquisas não encontrou evidências conclusivas de danos à saúde em níveis de exposição normalmente encontrados no uso diário.
  2. Luz Visível:
    • A luz visível é essencial para a visão e não causa danos significativos em níveis normais de exposição. No entanto, exposição prolongada a luzes muito brilhantes ou a luz solar direta sem proteção pode danificar os olhos.
  3. Ultravioleta (UV):
    • Danos à Pele e aos Olhos: A exposição a altos níveis de UV pode causar queimaduras solares, envelhecimento prematuro da pele e aumentar o risco de câncer de pele. A radiação UV também pode causar danos aos olhos, como catarata.
    • Efeitos Positivos: A exposição controlada à radiação UV é necessária para a síntese de vitamina D na pele, essencial para a saúde óssea.
  4. Raios-X e Raios Gama:
    • Efeitos Ionizantes: Tanto os raios-X quanto os raios gama são radiações ionizantes, o que significa que eles têm energia suficiente para remover elétrons dos átomos e moléculas, causando danos ao DNA e às células. Isso pode levar a mutações celulares, aumento do risco de câncer e outros efeitos adversos à saúde. Por isso, o uso dessas radiações é estritamente controlado e monitorado em ambientes médicos e industriais.

Efeitos a Longo Prazo e Segurança

  1. Exposição Crônica: A exposição crônica a níveis altos de radiação eletromagnética, especialmente em ambientes ocupacionais ou devido a certos tipos de tratamento médico, pode aumentar o risco de câncer e outras condições de saúde. Por isso, são estabelecidos limites de segurança para trabalhadores e o público em geral.
  2. Precauções e Regulações: Organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Comissão Internacional de Proteção contra Radiações Não-Ionizantes (ICNIRP) e outras autoridades de saúde pública estabelecem diretrizes de segurança para limitar a exposição à radiação eletromagnética, especialmente em frequências potencialmente perigosas como UV, raios-X e raios gama.

As frequências eletromagnéticas fazem parte do ambiente natural e tecnológico que nos cerca e variam muito em termos de efeitos sobre a saúde humana. Embora a exposição à radiação de alta frequência e ionizante seja claramente prejudicial, a maioria das radiações de baixa frequência usadas na tecnologia moderna, como Wi-Fi e celulares, opera dentro de limites de segurança e é considerada segura para uso diário. No entanto, é sempre bom seguir as diretrizes de segurança para minimizar qualquer risco potencial.

 

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About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

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