O treinamento auditivo é uma ferramenta essencial para pessoas com dificuldades auditivas, e, quando realizado com o acompanhamento de uma fonoaudióloga, os resultados podem ser ainda mais eficazes. Após a adaptação aos aparelhos auditivos (AASI) ou a ativação do implante coclear (IC), muitos experimentam a incrível sensação de voltar a ouvir. No entanto, é comum que os usuários estranhem ou até mesmo enfrentem dificuldades em se acostumar com o novo ambiente sonoro.
Sons que antes não eram percebidos podem parecer excessivamente altos agora. Sons familiares, como a voz de uma amiga, podem soar mais finos, o latido do cachorro pode parecer muito agudo, e até o toque do telefone pode soar abafado. Sem mencionar as muitas outras mudanças e sensações inesperadas! Isso ocorre porque não ouvimos apenas com os ouvidos, mas também com o cérebro.
O AASI e o IC trabalham inicialmente corrigindo problemas na orelha média e/ou interna, atuando como amplificadores. Eles permitem que sons, que antes não eram detectados ou precisavam ser muito intensos para serem ouvidos, voltem a ser percebidos. Esse processo resolve a questão da quantidade de som que chega ao cérebro, mas e quanto à qualidade?
A qualidade do som – sua compreensão e interpretação – é responsabilidade do Processamento Auditivo. Vamos entender melhor como isso funciona!
Onde fazer treinamento auditivo no Rio de Janeiro?
No Rio de Janeiro, você faz treinamento auditivo com Fonoaudióloga especializada na Clínica SONORA (Copacabana Medical Center). A Dra. Lena Dutra é a Fonoaudióloga responsável por treinamento auditivo na Equipe SONORA e atende pacientes que usam aparelho auditivo e implante coclear. Clique AQUI e agende seu treinamento auditivo com a equipe de atendimento. PS: dependendo do caso, é possível fazer treinamento auditivo online com a Dra. Lena Dutra, independente de qual Estado ou país o paciente reside.
O que é o treinamento auditivo?
O treinamento auditivo é um processo terapêutico que visa melhorar a capacidade do cérebro de interpretar e organizar os sons que chegam aos ouvidos. Ele ajuda a pessoa a lidar melhor com diferentes sons, filtrando ruídos e identificando melhor a fala em ambientes diversos.
Nós começamos a ouvir desde que estamos no útero, a partir do quinto mês de gestação. A audição é algo que cresce junto com a gente, principalmente quando somos pequenos. Para entender um som, ele precisa entrar pela orelha e ser “traduzido” pelo cérebro. Dentro da orelha, o som vira um impulso elétrico (algo que o cérebro entende) e segue até o cérebro para ser processado e compreendido. Isso depende de diferentes habilidades auditivas, como perceber se um som é agudo ou grave, lembrar de sons, e até conseguir ouvir bem em locais barulhentos, como em festas.
Quando alguém tem perda auditiva, essas habilidades podem não funcionar tão bem. Quem tem perda auditiva geralmente apresenta mais dificuldades para entender sons, especialmente em ambientes ruidosos. Agora, vamos imaginar que nossa audição é como uma estrada nova e lisinha. Os carros representam os sons, e eles viajam nessa estrada até o cérebro, que é o destino final onde o som é compreendido.
Se você tem perda auditiva, é como se houvesse poucos carros ou até nenhum viajando pela estrada. Com o tempo, essa estrada fica abandonada, com buracos e mato crescendo, porque não está sendo usada. O mesmo acontece com o nervo auditivo quando ele não recebe sons, ficando “fraco” por falta de uso. Por isso, quando alguém descobre que tem perda auditiva, é importante começar a usar aparelhos auditivos (AASI) ou implantes cocleares (IC) o mais rápido possível, para que a “estrada” continue funcionando bem.
Se alguém coloca um AASI ou IC, será que isso significa que a audição vai ficar perfeita? Bem, isso depende de como está a “estrada” (a via auditiva). Se a pessoa ficou muito tempo sem ouvir direito, essa “estrada” pode estar cheia de buracos. Então, mesmo com um aparelho bom, pode ser difícil para os sons chegarem em boas condições ao cérebro.
Quando a via auditiva está danificada, o treinamento auditivo pode ajudar a melhorar. O treinamento usa exercícios especiais para estimular o cérebro e melhorar suas habilidades de ouvir. Esses exercícios podem incluir diferenciar sons diferentes, prestar atenção na fala de alguém em um ambiente barulhento, ou lembrar de sons em sequência. Com o tempo, esses exercícios fortalecem as áreas do cérebro responsáveis pela audição, ajudando a pessoa a ouvir e entender melhor os sons.
Assim como uma estrada volta a ficar movimentada com carros, a audição melhora quando o cérebro é estimulado. Depois de alguns meses usando aparelhos auditivos, a maioria das pessoas se adapta e consegue ouvir melhor!
Como funciona uma sessão de treinamento auditivo?
Durante uma sessão, a fonoaudióloga utiliza uma série de exercícios que envolvem a escuta ativa e tarefas auditivas variadas, como identificar sons, palavras e frases em diferentes contextos. O objetivo é fortalecer as conexões cerebrais que auxiliam na percepção e interpretação dos sons.
Quanto tempo dura uma sessão de treinamento auditivo?
Em geral, cada sessão de treinamento auditivo dura cerca de 45 minutos a 1 hora, mas isso pode variar dependendo do plano individual de cada paciente e das recomendações da fonoaudióloga.
Por que é importante fazer treinamento auditivo com uma fonoaudióloga?
A fonoaudióloga é uma especialista em comunicação e audição. Ela avalia individualmente cada paciente, ajustando o treinamento às necessidades específicas da pessoa, seja para melhorar a escuta em ambientes ruidosos, seja para entender melhor a fala. Esse acompanhamento personalizado maximiza os resultados.
Como o treinamento auditivo ajuda quem usa aparelho auditivo?
O treinamento auditivo complementa o uso de aparelhos auditivos, ajudando o cérebro a se adaptar melhor aos sons amplificados. Ele ensina o usuário a focar nos sons mais relevantes e a reduzir a distração por ruídos de fundo, melhorando significativamente a compreensão da fala.
Como o treinamento auditivo ajuda quem usa implante coclear?
Para usuários de implante coclear, o treinamento é fundamental para melhorar a capacidade de interpretar os sons eletronicamente transmitidos pelo dispositivo. O processo de adaptação ao implante é gradual, e o treinamento acelera essa transição, tornando a escuta mais natural e eficiente.
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