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Crônicas da Surdez

Fonoaudiólogo com pressa…

Se existe algo que me tira do sério é fonoaudiólogo que quer se livrar do paciente rapidinho.

A triste verdade é que somos acostumados a lidar com profissionais da saúde não muito éticos no nosso dia-a-dia. Bom exemplo disso é marcar uma consulta para as 14hs, suar a camiseta para conseguir dispensa no trabalho e chegar ao consultório antes da hora marcada e ser atendido lá pelas 16:30hs – isso, com sorte, hein. Enquanto espera, você percebe as artimanhas horrorosas da secretária, que agenda consultas de 10 em 10 minutos. Pôxa vida, eu não quero uma consulta de 10 minutos com médico nenhum. Onde ficou estabelecido que, se uma pessoa marca consulta através do seu plano de saúde (nada baratos, por sinal), seu tempo limite na presença do ‘doutor’ é de 5 a 10min e olhe lá?? Aliás, onde ficou estabelecido que temos que tolerar esse tipo de comportamento de profissionais apenas porque são ‘profissionais da saúde’? Acho que as pessoas toleram só porque estão numa situação de fragilidade.

Moro numa cidade universitária, na qual há uma universidade federal, a UFSM. Por aqui, ninguém toca abertamente no assunto, mas vários professores da UFSM que têm dedicação exclusiva também têm consultórios. Confesso que não entendo como ninguém denuncia isso. Porque é uma falta de respeito tanto com os alunos da instituição (já perdi a conta das histórias que ouvi de professores que nunca apareciam para dar aulas porque estavam atendendo no consultório) quanto com os clientes tomando chá-de-banco em suas salas de espera.

medicos sem fronteiras

Voltando ao assunto, fonoaudiólogo não pode ter pressa. Você e a sua deficiência estão ali, completamente ‘nus’ em frente a ele, clamando por uma luz no fim do túnel. Como entregar a sua saúde e a sua sanidade mental nas mãos de quem quer ‘resolver o problema a jato’? Desconfie do profissional que lhe pede para aguentar dor, para dar um jeito de gostar do som que você não suporta. Desconfie, acima de tudo, daquele que quer fechar o negócio com muita rapidez. Quem não possui o grau de sensibilidade, delicadeza e paciência necessários para lidar com a deficiência auditiva (e suas terríveis consequências práticas para a vida social do paciente) deveria atuar em outra área. Não hesite em trocar de fonoaudiólogo, caso ache necessário.

Recebo vários emails toda semana de leitores reclamando da falta de paciência e de ética dos seus fonos. Sim, eles estão errados, mas creio que cabe a nós mudarmos esse padrão de comportamento. Quando um paciente vai embora, eles podem nem sentir, mas garanto que, quando o décimo der tchauzinho, aí vão repensar as suas atitudes.

Digo e repito quantas vezes forem necessárias: fonoaudiólogo não é comerciante. Aparelhos auditivos rendem muito dinheiro àqueles que trabalham com isso – e seu retorno, em termos de dedicação à satisfação do paciente, deve ser proporcional a isso. É o mínimo aceitável.

**não estou querendo dizer que um fonoaudiólogo deva ficar duas horas com um único paciente. Nós sabemos que eles estão trabalhando, têm família para sustentar, etc. Estou falando a respeito da qualidade do tempo que ele dedica ao paciente, à qualidade do atendimento, com sua preocupação com a saúde e bem estar daquele que lhe entrega sua saúde e confia cegamente no seu trabalho.

*** neste link tem uma matéria que fala sobre um professor do Ceará que responde processo do MPF por desrespeito à dedicação exclusiva. Vale a pena ler.

About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

15 Comments

  • Natália
    19/06/2016 at 20:18

    Minha primeira vez quando soube que precisaria usar aparelho, tinha uns 18 anos e o medico otorrino falou que não trabalhava com aparelhos mas que era só eu procurar umas lojas que vendiam aparelhos. E pasmem: fui atendida junto com minha mãe por um vendedor, ou seja, nem fono a criatura era..aí fiz o molde, achando que era igual óculos ia ouvir normal e tal (não tive orientação nenhuma de como seria).. e foi horrível. não me adaptei ao aparelho, era um som metálico.. e o vendedor falou que era assim mesmo, que tinha que acostumar.. que fazia parte da minha vida agora.. enfim, no final parei de usar.. fiquei anos sem usar nada até que comecei perder mais audição e precisar nos dois. mas pela minha ultima experiencia, não tinha vontade nenhuma de tentar.. Contudo, minha otorrino atual atuava junto com fono e me passou para a fono. Levei um ano para ela me convencer de ver com a fono dela o aparelho.. (não queria gastar dinheiro para sentir dor). A fono foi super paciente comigo, ela ouviu meu relato da ultima experiencia, foi super calma.. foi desconstruindo essa ideia de aparelho dói, é sofrimento e tal.. a primeira consulta com ela durou 1 hora.. voltei umas duas vezes na semana seguinte, precisei trocar a oliva umas 3 vezes até que acertei. Minhas consultas atuais é de 15 a 30 minutos. Percebi a real diferença de ser atendido por alguém que goste do que faz e quer ver você bem e satisfeito com o resultado. Espero um dia que todos nós tenhamos direito de um atendimento assim: com qualidade. bjs!

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  • Juliana Malafaia
    27/04/2016 at 18:43

    Genteeeeee, me senti assim quando fui a primeira vez. Para você ter noção, ele ria da minha cara, isso mesmo, R-I-A RIAAAAA! Parecia até que eu estava contando uma piada, que canalha. Nossa, senti vontade de dar na fuça dele. E o pior, ele mandou eu tomar uns remedinhos para minha dor de ouvido passar e fim! OI? Nem um retorno ele pediu. Falei com a coordenadora da clínica lindamente. Ela ao contrário dele, me atendeu como uma amiga de infância, e logo me senti segura. Quando retornei não o vi mais e não o vejo, não sei se exagerei, mas ele tem que aprender como se trata um paciente, não é assim. Acha que é brincadeira! Enfim. Beijinhos sonoros rs amo aqui.

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  • Liviany Moura
    26/01/2011 at 08:22

    Mas vc esta certissima!!! Nos não podemos mesmo ter pressa, ninguém pode brincar com os problemas alheios, não podemos minimiza-los, porque com certeza, para o paciente, o problema que ele nos trouxe é muito importante.

    A qualidade de um atendimento medico, fonoaudiologico, psicologico é imprescindivel, porque acima de tudo, lidamos com a saude mental, que é quem faz “andar” o corpo.

    Espero que esse tipo de profissional seja banido do mercado de trabalho, porque saude é coisa séria!

    Beijo gde menina! Como sempre, adoro o que acho por aqui pelo teu blog.

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  • Greize
    21/01/2011 at 21:23

    Gê procure outra, tenho zumbidos diretos de ‘matar” e sei que não é invenção da cabeça de gente não.Como alguns teimam em falar..Afff.
    Me encaminharam p/ uma médica que especializa nesse assunto, estuda mesmo sobre o tema na minha cidade, vou nela.Os outros otorrinos dizem , “tdos que perdem audição tem zumbido” ok.
    Mas vou fazer de tdo p/ ameniza-lo, baixa-lo o que for preciso, pois me prejudica, d+++.E estou com uma psicológa, que não me fala essa asneira que vc “ouviu”.
    Então procure outro que te entenda.
    Bjus

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  • Gê Santos
    21/01/2011 at 00:26

    Esse assunto dá pano pras mangas………

    Tenho deficiência auditiva, uso aparelho e tenho acompanhamento com fono(particular), gente esse chiado, zumbido, etc no ouvido é uma coisa de louco, de tão ruim. Estava estressada, cansada, irritada com esse barulho, resolvi procurar ajuda de um profissional psicólogo (particular ) para me ajudar.

    Chegando no consultório a psicóloga falou de cara um serão sobre o tempo e que não podia passar do horário etc, falou da sua linha de pesquisa e trabalho que desenvolvia, depois ela pediu que eu falasse, fiz a minha exposição rapidamente, e disse para a mesma que tenho problema auditivo e uso aparelho

    No final a psicóloga falou para mim, que esse chiado que eu escuto é que eu coloquei na minha cabeça e é uma forma de eu não dar ouvido aquilo que me incomoda. Sai arrasada do consultório, percebi que a mulher realmente não me ouviu kkkkkkk

    Bjssss

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  • Gê Santos
    21/01/2011 at 00:07

    Toda área tem enrolão

    Tenho aversão a médico, procuro o profissional em último caso, e quando preciso, só por Deus, só Ele para me dar força para encarar o que eu não sei o que vou encontrar pela frente.
    Minha mãe estava doente e a levei no Hospital público na cidade onde moro, o hospital estava lotado, e o médico não chamava ninguém, ele estava na sala de atendimento com a porta aberta descaradamente, folgadamente ,sentado na cadeira lendo jornal, ficou horas e horas, perdi a paciência e entrei na sala e perguntei para o mesmo> Dr o senhor poderia por favor atender a minha mãe que está passando mal?, isso porque minha mãe tem mais de 70 anos, o mesmo perguntou para mim qual o nome da sua mãe? , falei ele foi até as fichas pegou a ficha da minha mãe e atendeu a mesma,( fiquei de medo) depois que atendeu a minha mãe chamou mais alguns e voltou a ler o jornal os demais paciente ficaram esperando, sai do hospital passando mal de tanto nervoso, em outro momento eu precisei ir no mesmo hospital estava com a garganta inflamada, infelizmente esse médico que estava no atendimento, e agindo da mesma forma, demorou atender porque estava lendo jornal, quando me atendeu nem olhou para meu rosto e mandou que eu fosse para sala de mediação apenas com o que eu falei, e mandou que eu retornasse ao trabalho, eu não estava em condições de ir trabalhar e quem expediu o comunicado de comparecimento no hospital foi o pessoal da recepção, que são outros ignorantes que acham que quem vai ao hospital é para apenas pegar atestado, fui até a ouvidoria do hospital e exigi que outro profissional me avaliasse, e inclusive pedi para falar com o médico responsável pelo hospital, o pessoal da ouvidoria disse que o médico responsável não podia me atender porque estava atendendo casos urgentes , pois fizeram eu esperar horas e horas para que eu desistisse, fiquei de plantão até ser atendida por outro profissional, o mesmo me atendeu dignamente, viu que não tinha condições de trabalhar e ainda pediu desculpas pelo transtorno que passei, pedi para ouvidoria tomar iniciativa para mudança de hábito desse profissional, o funcionário da ouvidoria me disse, que não poderia intervir com o profissional. Registrei minha queixa na ouvidoria , isso aconteceu aproximadamente uns 04 anos atrás até hoje não tive resposta. Gente tudo isso é aberração da natureza de alguns humanos. Como não tenho hábito de faltar ao trabalho, quando estou doente e preciso muito de atendimento médico, vou a noite ou depois do expediente, pois neste horário o atendimento é um pouco melhor. Tenho medo de procurar um médico em horário de trabalho principalmente quando se trata de hospital público.
    E quando se trata de convênio nós não passamos de massa de pizza, parece uma pastelaria de tão rápido que é o atendimento. Estou preferindo também consultas particular em caso de fono e otorrino devido o meu problema auditivo, quem precisa de atendimento nessa área sabe tempo é saúde.

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  • Mariana
    20/01/2011 at 11:57

    Pois é, se apenas um sai, o profissional nem vai sentir… Tem que reclamar mesmo para que o profissional reflita e mudar isso. Se um faltar um mínimo respeito comigo, eu não hesito em mudar de médico. Eu só me lembro de um médico desrespeitoso, que descarregava as fotos para computador enquanto minha mãe falava de seu problema. Eu fiquei chocada. Sei que não se ouve com os olhos, mas aquele médico perdeu meu respeito total.

    Bjos, Paula!

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  • nagila
    20/01/2011 at 10:40

    oi bom dia
    nao poderia deixar de da minha opiniao.
    aceito com to respeito paula o que vc escreve acima
    mais veja bem,com relacao ao sus,convenio ainda nao esta certo de ser como e para ser.
    agora imagina ser enrolada em domiclio??
    ja imaginou?/
    minha filha era atendida em casa mais da no mesmo!!!
    pois vinha aqui e dava uma de professora rs rs pode isso
    nunca imaginei que fono seria a mesma de pedagogia rs rs
    ela simplesmente vinha para ensinar a ler e escrever
    e qdo nao ficava so brincando com minha filha ,imagina uma crianca ne de 14 anos rsrs
    e como vc diz profissional de verdade e aquele que AMA A PROFISSAO.
    bjs.

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  • CarlaWie (Carla Wie)
    19/01/2011 at 22:17

    RT @sweetestpblog: Um beijo pra você, profissional da saúde horroroso! https://cronicasdasurdez.com/fonoaudiologo-com-pressa/

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  • Greize
    19/01/2011 at 21:09

    Hoje o resumo é :Planos de saúde = SUS.
    Caros, vc espera horrores, qualquer profissional.Muitos nem olham na sua cara, e outros correm para atender.Já estive internada, vi os bastidores da da saúde, como em muitos outros casos.Tem corporativismo, erros absurdos e arrogância exorbitante.Denúncia, é que os brasileiros precisam aprender, acham que o “Dr”, pode tudo.
    Enfim , aprendi que existem bons médicos,bons profissionais, o difícil é achar os 2 na mesma pessoa.
    P.S:Tive uma ótima fono pelo Sus, ela amava a profissão, pelo sus, não convênio!!!

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  • Demer Damas
    19/01/2011 at 11:30

    Ha isso é normal . Eu não me lembro de ter sido bem atendido , não sou muito de procurar ajuda médica mais pela minha impaciencia e tambem por não confiar nesses profissionais, mas da última vez que fui num fonoaudiologo que por sinal era otorrino, logo de cara é lei né a consulta marcada para 8 da manha e fui ser atendido 10:30, eu acredito que isso é para testar a nossa paciência porque sabendo que a maioria tem pávio curto , fui para fazer um laudo de minha deficiencia auditiva , que era para fazer os exames normais que conhecemos , a audiometria etc , o detalhe de tudo isso , é que fui justamente num medico que é otorrino , para tambem ver um probleminha causado pelos moldes , alergias essas coisas , ai outra criatura fez os exames , e me manda para o tal otorrino, ate ai eu nao disse da alergia por se tratar de estar praticamente na cara do gol , tinha uma feridinha e o cara pega aquela lupa /luz deu uma olhada assim , eu diria que de relance e disse esta normal . pensei so pode ser piada ou esse cidadão tem problemas de vista serios.
    Eu tenho um barulho no ouvido que mais parece motor de moto acelerando , naõ é zumbido porque quem tem zumbido me disse que é um horror, eu ia perguntar como tentar resolver o problema, mas desisti quando o cara foi incapaz de ver a alergia , dai em diante eu pensei tudo que falar dos exames audiometricos desconfia , fez o laudo , e no final deu uma olhada no meu bom amigo e disse que provavelmente estava ja defasado , eu hanrã e se nao tinha interesse de trocar para não ser mal educado , disse não mas no pensamento ” estava assim seria o ultimo lugar do mundo para trocar de aparelho”, ha o tempo que fiquei la , foi uns 20 segundos para olhar meu ouvido e dizer que estava normal, e uns 5 minutos para fazer o tal laudo que eu precisava . e duas horas sentando perdendo meu tempo , é por isso que o povo procura o Dr google . mas é isso ai um dia encontraremos um profissional execelente e que abraçou a profissão por amor. ate la paciencia .

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  • Julie
    19/01/2011 at 09:49

    Paula,
    Concordo totalmente com o que você diz, é extremamente revoltante um profissional de saúde atender uma pessoa com pressa, muitos assim o fazem devido à baixa remuneração de seus serviços (tanto em convênios como no Sistema Único de Saúde – SUS), mas isso não é justificável, quando o profissional ama o que faz, independente do quanto recebe para isso, atende o paciente no tempo necessário.
    Tenho sorte de ter uma fono que dedica um tempo adequado para cada um de seus pacientes (para falar a verdade ás vezes até passamos muito tempo juntas, sorte que sou sempre a última a ser atendida, rs).
    Como fisioterapeuta sei que isso que vc fala é muito comum em qualquer área da saúde, mas nós pacientes devemos sempre reclamar, com o plano se saúde, nos órgãos públicos ou até mesmo nos Conselhos Regionais das profissões, sobre qualquer ato irregular no atendimento aos pacientes.
    O tempo de consulta pode variar dependendo do tipo de profissional ou de atendimento, mas deve ser em média de 40 min. a 1h (ou mais, isso em casos de atendimentos domiciliar, ou de avaliações/intervenções mais demoradas, onde é importante investigar tudo o que acontece com o paciente).
    Acredito que ninguém deve se submeter a esse tipo de atendimento, todos precisam de atenção e respeito, principalmente quem tem deficiência auditiva, pois pior que não ouvir é não ter a atenção de quem deveria te ajudar com as dificuldades no tratamento.
    Beijos.

    Reply
  • Camila
    19/01/2011 at 09:36

    Lá vou eu voltar a fono. rs…

    Bom Paula, eu acho que toda profissão é vocação. Isso não é só para Fono, mas p/ todas. Ou então incentivo. Vejo meu pai, que é corretor de seguros, quando ele começou, nao sabia nada e nao tinha o que fazer, com uma familia já para sustentar. Ele encarou, e gostou tanto que é viciado no trabalho dele.

    Quem faz uma faculdade, faz uma escolha. Eu me formei em fono, exerci muito pouco, porque o mercado nao valoriza este profissional. Qualquer balanço no orçamento, os primeiros a serem cortados são fonos, nutricionistas, TO, psicologos, fisios e até dentista.

    Eu, Camila, optei por sair da área. Eu gostava de atender, mas não aceitava bem esta situação, via muita coisa errada, casos tipicos de fono não encaminhados por outros profissionais (ortos, principalmente), pois tinham receio do paciente entrar em contato com outro profissional. Sim, acontece muito isso.

    Vejo também que muita gente nao tem vocação nenhuma para ser o que escolheu. Ai vem a falta de paciencia, trabalho porco, falta de educação e falta de profissionalismo. Aqui no Brasil as pessoas ainda tem receio reclamar junto aos conselhos, e estes por sua vez, não querem perder sua fonte arrecadadora, são fracos e submissos a outros conselhos.

    Não entendo estas coisas, para mim, o profissional que vive assim, gosta de sofrer….

    Reply
  • Nathália Nunes
    19/01/2011 at 09:35

    Estudo fonoaudiologia na USP e vejo muito disso com ex-colegas de faculdade e profissionais, no geral. Tudo bem que, quando o profissional participa de um contrato de convênio, recebe ridiculamente pouco por paciente, mas não significa que deve ser feito de maneira equivocada. Além do mais, sendo exame dependente de resposta do paciente, se feito com pressa, pode acabar alterando o resultado, porque o paciente automatiza as respostas e aí complica né?
    Espero que minha geração de profissionais seja mais esclarecida e dedicada.

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