O exame BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry), também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) é um exame amplamente utilizado para avaliar a função auditiva e a integridade do sistema auditivo nervoso central, especialmente no tronco cerebral. É um exame não invasivo, confiável e extremamente importante em situações como a detecção precoce de problemas auditivos em bebês e crianças pequenas ou no diagnóstico de condições auditivas e neurológicas em adultos.
Por desconhecimento, muitos profissionais da saúde (médicos, pediatras, neurologistas, etc) que solicitam o exame pedem que ele seja feito com sedação (em hospital) em casos onde é perfeitamente viável realizar o exame em consultório, sem sedação. Por isso, a recomendação é fazer o exame BERA com um profissional da Fonoaudiologia experiente, que irá avaliar previamente caso a caso para evitar uma sedação desnecessária, especialmente em bebês e crianças pequenas. Outra recomendação importante, em caso de suspeita de surdez, é consultar um médico otorrino especialista em surdez e cirurgias da audição.
Onde fazer o exame BERA no Rio de Janeiro?
O exame BERA sem sedação (com o paciente dormindo no consultório) é realizado pela Dra. Norma Fidalgo, Fonoaudióloga com décadas de experiência em BERA em bebês e crianças. Você pode realizar o exame BERA em Copacabana na Clínica SONORA, no Copacabana Medical Center. Clique aqui e fale direto com a equipe de atendimento para marcar o exame ou tirar dúvidas.
Quando o exame BERA pode ser realizado em consultório, sem sedação?
Em boa parte dos casos é perfeitamente possível realizar o exame BERA sem nenhum tipo de sedação ou internação hospitalar, no consultório. A possibilidade de realizar o exame BERA sem sedação depende de fatores relacionados ao paciente e ao ambiente do consultório. Abaixo, detalhamos os critérios para avaliar essa possibilidade:
- Colaboração do Paciente
O BERA requer que o paciente permaneça imóvel e relaxado durante o exame, pois movimentos podem interferir nos resultados. Sendo assim:
- Crianças menores e bebês: A colaboração é mais difícil devido à inquietação típica da idade. No entanto, o exame pode ser feito sem sedação se a criança estiver dormindo naturalmente, como após a alimentação ou no horário do sono de rotina (soneca da manhã ou da tarde)
- Adultos e crianças maiores: Em geral, conseguem colaborar sem a necessidade de sedação. Para adultos, isso inclui casos de investigação de zumbido, perda auditiva súbita, ou triagem auditiva em situações ocupacionais.
- Estrutura e ambiente do consultório
O local onde o exame é realizado desempenha um papel crucial para evitar a sedação. Alguns aspectos importantes incluem:
- Ambiente tranquilo e confortável: O consultório deve ser silencioso, com iluminação adequada e, preferencialmente, equipado com uma cadeira ou maca confortável para o paciente.
- Orientação prévia ao exame: Instruções claras para os pais ou cuidadores sobre como preparar a criança para o exame, como garantir que ela esteja com sono, bem alimentada e confortável, podem evitar a necessidade de sedação.
- Duração do exame BERA
O tempo necessário para a realização do BERA também influencia a possibilidade de realizá-lo sem sedação:
- Exames rápidos: Quando o objetivo é a triagem auditiva simples, o exame pode ser mais curto, aumentando a chance de sucesso sem sedação.
- Exames mais detalhados: Se o objetivo for uma avaliação completa, o tempo de exame é maior, o que pode dificultar a cooperação, especialmente em crianças.
- Avaliação Médica Prévia
Antes de decidir pela realização do exame sem sedação, o profissional deve avaliar:
- Avaliação otorrinolaringológica: é necessária a avaliação das condições do ouvido da criança, se tem cerumen, alguma otite ou qualquer outro impedimento que interfira no resultado do exame. Uma consulta prévia com o médico otorrino é fundamental.
- Histórico do paciente: Condições como hiperatividade, ansiedade ou outras condições que dificultem a colaboração podem indicar a necessidade de sedação.
- Condições clínicas: Em pacientes com deficiências físicas ou cognitivas, a avaliação prévia ajuda a planejar o exame adequadamente.
Dicas para aumentar o sucesso do BERA sem sedação
Aqui estão estratégias práticas para maximizar a possibilidade de realizar o exame sem sedação:
- Agendar em horários estratégicos: Para crianças, agendar o exame durante o horário em que normalmente dormem.
- Garantir o conforto do paciente: Almofadas, cobertores ou mesmo permitir que os pais fiquem próximos ou com a criança no colo ajudam.
- Repetir o exame, se necessário: Em casos de interrupções, o exame pode ser dividido em sessões mais curtas.
Casos em que a sedação é indispensável no exame BERA
Apesar de todos os esforços, algumas situações exigem sedação, tais como:
- Pacientes muito inquietos ou agitados, com sonecas pequenas ou com dificuldades comportamentais.
- Bebês e crianças pequenas que não conseguem dormir naturalmente.
- Exames prolongados que exigem imobilidade contínua.
O exame BERA pode ser realizado em consultório sem sedação, desde que sejam seguidas estratégias adequadas para preparar o paciente e criar um ambiente propício. O sucesso dependerá de uma combinação de técnicas que promovam o relaxamento e a colaboração, bem como da experiência do profissional. Sempre que possível, evitar a sedação é ideal, priorizando a segurança e o conforto do paciente.
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