A verdade sobre a surdez não tratada é dura e precisa ser conhecida pela população. No Brasil, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo IBGE em 2021, há 10 milhões e 800 mil pessoas com ALGUM GRAU DE SURDEZ. No mundo, há 1 bilhão e 500 milhões de pessoas com algum grau de surdez. Isso significa que 1,5 bilhões de cérebros humanos não estão recebendo os estímulos sonoros adequados e necessários para o seu pleno desenvolvimento. Se você tem perda auditiva, venha interagir e aprender conosco nos grupos do CLUBE dos Surdos Que Ouvem.
De acordo com inúmeras pesquisas, o córtex cerebral — que inclui neurônios interligados por trilhões de sinapses — está sempre se transformando e se readaptando. Essas mudanças são influenciadas tanto por estímulos externos quanto internos, incluindo-se aí os estímulos SONOROS e a falta deles. Muitos estudos demonstram uma relação entre a perda auditiva e a plasticidade cerebral. Nos Estados Unidos, o Dr. Frank Lin, da Universidade Johns Hopkins, tem feito um trabalho brilhante a respeito disso.
As pesquisas recentes têm se concentrado em compreender o impacto significativo da surdez não tratada no declínio cognitivo e demência. Um estudo fundamental, conhecido como estudo ACHIEVE, tem sido preciso em examinar se o tratamento da perda auditiva em adultos mais velhos pode efetivamente reduzir o declínio cognitivo, um precursor da demência. Este estudo é notável pela sua abordagem abrangente, envolvendo quase mil participantes de 70 a 84 anos com perda auditiva não tratada. Ele busca determinar se intervenções como aparelhos auditivos podem mitigar o declínio cognitivo frequentemente associado à perda auditiva.
Além disso, um estudo da Johns Hopkins reforçou a ligação entre perda auditiva e demência, sugerindo que a perda auditiva é um fator de risco significativo para prejuízos cognitivos. O estudo descobriu que adultos mais velhos com perda auditiva mais severa eram mais propensos a desenvolver demência, e que aqueles que usavam aparelhos auditivos tinham uma probabilidade menor de demência em comparação com aqueles que não os usavam. Esta pesquisa enfatiza o potencial dos aparelhos auditivos para desempenhar um papel na redução do risco de demência entre os adultos mais velhos.
Há muita gente militando para que as pessoas associem automaticamente a surdez ao aprendizado compulsório de língua de sinais. Boa parte dessas pessoas desconhece o que a surdez não tratada faz ao cérebro humano, mas boa parte delas sabe muito bem o que acontece com quem não trata a surdez e se aproveita disso para disseminar mentiras. Provavelmente você não saiba mas, segundo o IBGE divulgou na Pesquisa Nacional em Saúde em 2021, apenas 2,63% desses 10,8 milhões de pessoas com algum grau de surdez usa Língua de Sinais aqui no Brasil. Entretanto, os militantes que vivem da Libras, a mídia preguiçosa e os vendedores de ‘tecnologias de acessibilidade para surdos sinalizados’ mentem, sem o menor constrangimento, que “10% da população brasileira é surda e usa língua de sinais”. Tome muito cuidado com isso, porque as intenções não são honestas. Por que tanto medo de divulgar e falar dos números e dados OFICIAIS da população com surdez no nosso país? Meu palpite: se mais gente além de mim divulgar esses dados, as verbas públicas destinadas à população com surdez terão que ser usadas de modo diretamente proporcional aos números. Entretanto, o que vemos hoje é um uso das verbas públicas feito de modo INVERSAMENTE proporcional aos números: os 2,63% da população ficam com a maioria esmagadora das verbas.
As VERDADES sobre a surdez NÃO TRATADA
Aqui estão 10 verdades importantes sobre as consequências e impactos da surdez não tratada, uma condição que afeta 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo:
- Declínio cognitivo
- Isolamento social
- Risco de acidentes aumentado
- Dificuldades de comunicação constantes
- Desvantagem e falta de acesso ao mercado de trabalho
- Problemas emocionais e psicológicos
- Esforço auditivo extremo
- Dificuldades de aprendizagem
- Redução da autonomia do ser humano
- Baixa qualidade de vida
Declínio Cognitivo:
Pesquisas indicam que a surdez não tratada pode acelerar o declínio cognitivo em idosos, aumentando o risco de condições como demência e Alzheimer.
Isolamento Social:
Pessoas que não tratam a surdez se isolam socialmente devido às dificuldades em participar de conversas, sejam elas com apenas uma pessoa ou em grupo. Como somos seres sociais, esse isolamento social com frequência leva à solidão e depressão.
Risco de Acidentes Aumenta:
Quando você não ouve sons de alerta (pedidos de socorro, campainhas, telefones, interfones, sirenes, alarmes) a sua segurança e a segurança da sua família ficam sob risco constante.
Impacto na Aprendizagem:
Crianças com perda auditiva não tratada podem enfrentar desafios significativos no desenvolvimento da fala e da linguagem, o que afeta profunda e negativamente o seu desempenho acadêmico e o desenvolvimento social.
Problemas de Comunicação:
Quando você não trata a surdez, a comunicação torna-se extremamente desafiadora. Isso afeta seus relacionamentos pessoais e profissionais, reduzindo a qualidade e a eficácia das suas interações sociais em todas as situações.
Desvantagem no Ambiente de Trabalho:
A dificuldade de ouvir e de se comunicar eficazmente traz inúmeras desvantagens no ambiente de trabalho, resultando em menor desempenho e, potencialmente, em menor progressão na carreira. E todos nós sabemos muito bem que o acesso de uma pessoa com deficiência auditiva ao mercado de trabalho, no Brasil, além de difícil é também cruel. Para nós, reservam as piores vagas com os menores salários.
Problemas Emocionais e Psicológicos:
A surdez não tratada está associada a vários problemas emocionais, incluindo ansiedade e depressão, devido às frustrações diárias constantes e ao isolamento social que ela traz.
Fadiga Auditiva extrema:
Tentar ouvir e compreender sons e a fala humana em um ambiente barulhento causa fadiga auditiva extrema. O esforço constante para ouvir é exaustivo física e mentalmente.
Redução da Autonomia:
A surdez não tratada pode reduzir significativamente a independência de uma pessoa. As atividades diárias ficam mais desafiadoras e a você passa a depender muito mais dos outros para se comunicar e resolver problemas.
Qualidade de Vida Diminuída:
De forma geral, a qualidade de vida de qualquer ser humano que não trata a surdez é significativamente reduzida devido aos impactos negativos combinados na saúde mental, socialização, segurança e independência. Portanto, é fundamental tratar a perda auditiva o mais cedo possível para minimizar esses impactos. A medicina, a tecnologia e a fonoaudiologia hoje em dia são capazes de ajudar a maioria esmagadora dos casos de perda auditiva com aparelhos auditivos, implantes cocleares e reabilitação auditiva.
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