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Surdez

A SURDEZ em BEBÊS: um guia para os pais após o DIAGNÓSTICO

A surdez em bebês é uma urgência médica, porque a audição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da fala e da linguagem, e qualquer grau de surdez em bebês pode ter um impacto significativo em seu desenvolvimento global. e o passo mais importante a ser dado é ter certeza de que o médico otorrino que acompanha o seu filho é especialista em surdez. Isso é essencial, para evitar que você se depare com profissionais que aconselharão a “esperar” e dirão que “cada criança tem seu tempo”.

Para entender a gravidade da perda auditiva (especialmente de grau severo e profundo) num bebê, entenda que o cérebro do seu filho não está recebendo os estímulos sonoros adequados para o seu pleno desenvolvimento. E isso terá péssimas consequências, porque a surdez não tratada prejudica gravemente o desenvolvimento da linguagem.

O diagnóstido e o tratamento precoces são fundamentais para o sucesso da reabilitação auditiva do bebê surdo. Independente do grau de surdez do seu bebê, com a intervenção precoce e correta ele tem grandes chances de desenvolver a fala e a linguagem plenamente e se tornar um surdo que ouve com a ajuda da medicina, da fonoaudiologia e da tecnologia.

A SURDEZ EM BEBÊS

Existem dois tipos principais de surdez em bebês:

  1. Surdez congênita: A surdez congênita é aquela que está presente desde o nascimento. Pode ser causada por fatores genéticos, exposição a infecções durante a gravidez, complicações no parto, uso de medicamentos ototóxicos durante a gravidez ou outras condições médicas. A detecção precoce é fundamental para garantir que medidas de intervenção sejam implementadas o mais cedo possível. Todos os bebês devem fazer o Teste da Orelhinha ainda na maternidade.
  2. Surdez adquirida: A surdez adquirida ocorre após o nascimento e pode ser causada por uma variedade de fatores, como complicações da prematuridade extrema, infecções, lesões na cabeça, exposição a ruídos intensos, predisposição genética ou o uso prolongado de certos medicamentos, como os antibióticos ototóxicos.

É importante entender que a surdez tem GRAUS: leve, moderado, severo e profundo. Surdo NÃO é só quem não ouve nada, como o senso comum acredita. A perda auditiva é democrática e acomete pessoas de todas as idades, inclusive, bebês. Nos Estados Unidos, em 2019, 1,7 a cada 1.000 bebês nasceram com perda auditiva.

Consultar um médico otorrinolaringologista especialista em surdez é fundamental para garantir a avaliação precisa, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de surdez em bebês. A intervenção precoce tem um impacto significativo no desenvolvimento da linguagem e da fala da criança. Portanto, se você suspeitar que seu bebê possa ter problemas de audição, é altamente recomendável buscar a avaliação de um otorrinolaringologista experiente.

Se o seu bebê já recebeu um diagnóstico de surdez, filie-se ao Clube dos Surdos Que Ouvem para compartilhar experiências e tirar dúvidas com milhares de pessoas com deficiência auditiva e centenas de mães de bebês e crianças com perda auditiva. Assista às aulas do curso para mães de bebês e crianças com perda auditiva. É de informação de qualidade que você precisa agora, para agir rápido e dar ao seu filho a chance de ouvir.

Os 10 SINAIS da Surdez em Bebês

Os pais e cuidadores  devem ficar atentos aos sinais de alerta da surdez em bebês, como:

  1. Falta de reação aos sons
  2. Falta de reação a vozes humanas
  3. Não seguir objetos sonoros com os olhos
  4. Atrasos no desenvolvimento da fala, como não balbuciar ou não emitir sons típicos de bebês
  5. Falta de reação a sons altos;
  6. Falta de reconhecimento à origem do som (quando algo produz som e a criança não se vira na direção de onde veio o som)
  7. Não faz sons com a boca (em tentativa de fala como má, dadá, etc.)
  8. Prefere não utilizar brinquedos que fazem barulho
  9. O bebê não muda expressão ou comportamento quando há variação acentuada no tom de voz da pessoa está falando com ele
  10. Não reage ou reage muito pouco à música

Tratamento da surdez em bebês

Existem várias opções de tratamento e intervenção disponíveis, como o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares e terapia fonoaudiológica. Quanto mais cedo a intervenção for iniciada, melhores serão as chances de desenvolvimento saudável da linguagem e da fala da criança. O SUS fornece aparelhos auditivos e o SUS fornece a cirurgia de implante coclear.

Quais exames detectam a surdez em bebês?

O exame BERA (Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico) e a audiometria comportamental são dois testes importantes usados para avaliar a audição em bebês e crianças, especialmente quando eles são muito jovens para comunicar verbalmente ou responder a sons de forma convencional.

O exame BERA é um procedimento indolor e não invasivo que avalia a função do nervo auditivo e do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. É frequentemente usado para identificar a presença e a extensão de perdas auditivas em bebês.

Conclusão

Cada caso de surdez em bebês é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais da criança. Além disso, o apoio emocional e educacional dos pais ajuda demais no sucesso do tratamento e no desenvolvimento da criança com surdez. Busque informações de qualidade (fuja dos achismos e dos militantes anti-reabilitação auditiva) e uma rede de afeto e apoio emocional para te ajudar a enfrentar a longa estrada da surdez. Venha para o Clube dos Surdos Que Ouvem.

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About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

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