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Aparelhos Auditivos / Deficiência Auditiva / Surdez

SURDEZ e DEMENCIA: proteja o seu cérebro

surdez e demencia

A perda auditiva – ou surdez – vai muito além de ter que aumentar o volume da TV e tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo demência. A mais recente pesquisa sobre envelhecimento não apenas mostra que os dois estão conectados, mas também leva os cientistas a acreditar que a perda auditiva pode realmente ser uma das causa do aparecimento da demência.

Esta área emergente de pesquisa tem grandes implicações, diz Frank Lin, MD, PhD, Diretor do Cochlear Center for Hearing and Public Health na Bloomberg School. Uma pergunta-chave dos pesquisadores: os aparelhos auditivos podem reduzir o risco de uma pessoa desenvolver demência? Lin explica a conexão entre as duas condições e para onde a ciência está indo.

A surdez e o cérebro

Se você tem perda auditiva, tem uma chance maior de desenvolver demência, de acordo com um relatório da comissão Lancet de 2020 que lista a perda auditiva como um dos principais fatores de risco para demência.

Tensão cerebral e isolamento social

A perda auditiva faz o cérebro trabalhar mais, forçando-o a se esforçar para ouvir e preencher as lacunas. Isso ocorre às custas de outros sistemas de pensamento e memória. Outra possibilidade: a perda auditiva faz com que o cérebro envelhecido encolha mais rapidamente. Uma terceira possibilidade é que a perda auditiva leva as pessoas a se envolverem menos socialmente, o que é extremamente importante para permanecer intelectualmente estimulado. Se você não consegue ouvir muito bem, pode não sair tanto de casa, então o cérebro fica menos engajado e ativo.

Quantificando o impacto da perda auditiva

Estima-se que a perda auditiva seja responsável por 8% dos casos de demência. Isso significa que a perda auditiva pode ser responsável por 800.000 dos quase 10 milhões de novos casos de demência diagnosticados a cada ano.

Reduzindo o risco de demência

Johns Hopkins está liderando um grande estudo do National Institute on Aging para ver se os aparelhos auditivos podem proteger os processos mentais dos idosos. O estudo tem vários locais e recrutou quase 1.000 pessoas com idades entre 70 e 84 anos com perda auditiva. Um grupo recebe aparelhos auditivos, enquanto outro grupo recebe educação para idosos. No início de 2023, o estudo deve fornecer resultados definitivos sobre se o tratamento da perda auditiva reduzirá o risco de declínio cognitivo. Em essência, saberemos se o uso de aparelhos auditivos pode potencialmente reduzir o envelhecimento cerebral e o risco de demência.

Outros efeitos na saúde

A perda auditiva tem efeitos de longo prazo na saúde, como o aumento do risco de quedas e depressão. Também leva a maiores custos com saúde: pessoas com perda auditiva têm, ao longo de 10 anos, um aumento de 47% na taxa de hospitalização.

Frank R. Lin, MD, PhD, é o diretor do Cochlear Center for Hearing and Public Health. Ele é professor de Otorrinolaringologia e Medicina na Johns Hopkins School of Medicine, bem como professor de Saúde Mental e Epidemiologia na Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health.

Fonte: Johns Hopkins – Bloomberg School of Public Health

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About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

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