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O Teste da Orelhinha alterado requer MUITA atenção, além de ação imediata. Receber a notícia de que o bebê “falhou” no teste da orelhinha pode gerar ansiedade e preocupação nos pais. Mas é fundamental compreender que essa falha não significa automaticamente uma perda auditiva de grau profundo. 

O importante é seguir o fluxo de acompanhamento recomendado pelas diretrizes nacionais e internacionais para garantir a segurança e o bem-estar da criança.

Post escrito pela Fonoaudióloga Mariana Santos

O que fazer com o Teste da Orelhinha alterado?

1. Reteste obrigatório

Se o bebê falhou no primeiro teste, ele deve realizar o reteste dentro de até 30 dias. Muitas vezes, essa segunda avaliação já apresenta resultado normal, pois fatores transitórios (líquido, vernix, ruído, agitação) podem ter interferido no primeiro exame.

2. Exames complementares

Se o bebê falhar novamente no reteste, é necessário aprofundar a investigação com:

    • BERA (Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico) – avalia a integridade da via auditiva até o tronco cerebral.
    • Imitanciometria – analisa a orelha média, identificando presença de líquido ou alterações timpânicas. 
    • Avaliação do comportamento auditivo

3. Acompanhamento por equipe especializada

Crianças que falham no teste devem ser acompanhadas por fonoaudiólogos especializados em audiologia e otorrinolaringologistas otologistas.

Por que agir rápido é tão importante quando o teste da orelhinha dá alterado?

Estudos mostram que, quando a perda auditiva é diagnosticada e possui intervenção precoce:

  • melhor desenvolvimento de fala e linguagem;
  • maior desempenho escolar;
  • maior integração social e comunicativa.

Por isso, existe a regra internacional da 1-2-3, antiga 1-3-6:

  • 1 mês: triagem auditiva concluída;
  • 2 meses: diagnóstico definido;
  • 3 meses: início da intervenção (uso de aparelho auditivo, implante coclear, prótese osteoancorada e terapia fonoaudiológica).

 E se a perda auditiva for confirmada?

Hoje existem recursos altamente eficazes que permitem que crianças com perda auditiva:

    • Aparelhos auditivos convencionais;
    • Implante coclear, quando indicado; 
    • Prótese osteoancorda;
    • Intervenção fonoaudiológica precoce;

Onde fazer o Teste de Orelhinha em São Paulo

Com a Fonoaudióloga Mariana Santos  – especializada em cuidados auditivos, com ênfase em eletrofisiologia da audição e reabilitação auditiva (aparelhos auditivos e implante coclear, formada pela UFMG, com especialização em eletrofisiologia da audição e Fellowship e aprimoramento em Implante Coclear Pelo HRAC-USP/Centrinho de Bauru).

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Contato:  (31) 97528-7388

Onde fazer o Teste de Orelhinha no Rio de Janeiro

A Clínica Sonora, no Copacabana Medical Center, realiza o Teste da Orelhinha no Rio de Janeiro.

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Contato:  (21) 99556-2727

Conclusão

Se o seu bebê falhou no teste da orelhinha, mantenha a calma, mas siga rigorosamente as orientações médicas. Na maioria das vezes, a falha é transitória, mas, quando confirmada uma perda auditiva, o diagnóstico precoce e a intervenção adequada transformam o futuro da criança.

Referências científicas do post:

  • JCIH, 2019 Position Statement. J Early Hear Detect Interv. 2019.
  • Organização Mundial da Saúde (OMS). Childhood hearing loss: strategies for prevention and care. Geneva, 2016.
  • Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal, 2012.

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About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

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