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Surdez

Como a surdez é PERIGOSA quando não tratada

A surdez não tratada é uma condição que vai muito além da simples dificuldade de ouvir sons. Independente do grau da perda auditiva, quando não tratada, ela pode trazer consequências graves para a saúde física, mental e social do indivíduo. Vamos explorar os impactos negativos da surdez não tratada, destacando o isolamento social, os prejuízos cognitivos, os transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, e os riscos relacionados à segurança, como a incapacidade de ouvir alarmes e avisos importantes.
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A surdez é perigosa

Aqui está uma lista de otivos para considerar a surdez não tratada como perigosa à saúde:
  1. isolamento social
  2. declínio cognitivo
  3. ansiedade
  4. depressão
  5. dificuldades de comunicação
  6. dificuldades de relacionamento interpessoal
  7. segurançs pessoal
  8. segurança familiar
  9. independência

Isolamento Social

Um dos impactos mais imediatos da surdez não tratada é o isolamento social. A audição é essencial para a comunicação humana, e a dificuldade em ouvir conversas pode levar a mal-entendidos, constrangimentos e frustrações. Pessoas com perda auditiva muitas vezes evitam situações sociais, como reuniões de família, eventos com amigos ou até mesmo conversas casuais, por medo de não conseguirem acompanhar ou por se sentirem excluídas.
Com o tempo, esse retraimento pode levar à solidão, um fator de risco para diversos problemas de saúde mental e física. Estudos indicam que o isolamento social está associado a um aumento no risco de doenças cardiovasculares e até mortalidade precoce. A incapacidade de participar plenamente de interações sociais também pode afetar relacionamentos pessoais e profissionais. No ambiente de trabalho, por exemplo, a surdez não tratada pode dificultar a colaboração em equipe, a compreensão de instruções ou a participação em reuniões, comprometendo o desempenho e a autoestima do indivíduo.

Prejuízos para o cérebro

A surdez não tratada também tem impactos significativos no funcionamento cerebral. O cérebro humano depende da estimulação auditiva para manter certas funções cognitivas, como memória, atenção e processamento de informações. Quando a entrada de sons é reduzida ou ausente, o córtex auditivo pode sofrer atrofia, o que significa que as áreas do cérebro responsáveis pela audição começam a perder funcionalidade. Esse processo é conhecido como “use-o ou perca-o”.
Pesquisas mostram que a perda auditiva não tratada está associada a um declínio cognitivo mais rápido, especialmente em idosos. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association revelou que indivíduos com perda auditiva têm um risco significativamente maior de desenvolver demência, incluindo Alzheimer. Isso ocorre porque o esforço constante para tentar entender sons ou conversas sobrecarrega o cérebro, desviando recursos cognitivos de outras funções, como memória e raciocínio. Assim, tratar a surdez, seja com aparelhos auditivos ou implantes cocleares, pode ajudar a preservar a saúde cognitiva a longo prazo.

Ansiedade e depressão

A surdez não tratada também está fortemente ligada a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. A dificuldade de comunicação e o isolamento social geram sentimentos de frustração, inadequação e baixa autoestima. Muitas pessoas com perda auditiva relatam ansiedade em situações sociais, temendo não entender o que está sendo dito ou responder de forma inadequada. Esse medo constante pode evoluir para ansiedade crônica.
Além disso, o isolamento e a sensação de desconexão podem desencadear ou agravar a depressão. A falta de interação social significativa priva o indivíduo de apoio emocional, um elemento crucial para o bem-estar psicológico. Estudos apontam que pessoas com surdez não tratada têm uma prevalência maior de sintomas depressivos em comparação com aquelas que buscam tratamento, como aparelhos auditivos.

Riscos de segurança: não ouvir alarmes e avisos

Outro perigo significativo da surdez não tratada é a incapacidade de perceber alarmes e avisos importantes. Sons como sirenes de emergência, alarmes de incêndio, buzinas de carros ou até mesmo alertas domésticos, como o apito de uma chaleira, são essenciais para a segurança.
Pessoas com perda auditiva podem não ouvir esses sinais, colocando-se em risco em situações perigosas, como acidentes de trânsito ou incêndios.Por exemplo, em uma situação de emergência, como um alerta de evacuação, a incapacidade de ouvir instruções pode atrasar a reação, aumentando o risco de lesões ou até fatalidades. Esse aspecto da surdez não tratada sublinha a importância de intervenções como aparelhos auditivos ou sistemas de alerta visual adaptados.

Outras consequências negativas da surdez não tratada

Além dos pontos mencionados, a surdez não tratada pode afetar a qualidade de vida de outras formas. Crianças com perda auditiva, por exemplo, podem enfrentar dificuldades no aprendizado e no desenvolvimento da linguagem, o que impacta sua educação e socialização. Adultos podem ter sua produtividade profissional comprometida, enfrentando barreiras no mercado de trabalho. Até mesmo o equilíbrio físico pode ser afetado, já que o sistema auditivo está relacionado ao sistema vestibular, responsável pela orientação espacial.
Felizmente, muitas dessas consequências podem ser evitadas ou mitigadas com o tratamento adequado. Aparelhos auditivos, implantes cocleares, terapias de reabilitação auditiva e até estratégias de comunicação, como leitura labial ou linguagem de sinais, podem melhorar significativamente a qualidade de vida. Além disso, o diagnóstico precoce é fundamental. Consultar um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista ao perceber sinais de perda auditiva pode prevenir complicações a longo prazo.
A surdez não tratada é muito mais do que uma dificuldade auditiva; ela impacta a saúde mental, cognitiva e física, além de comprometer a segurança e a qualidade de vida. O isolamento social, os prejuízos cerebrais, a ansiedade, a depressão e a incapacidade de ouvir alertas são apenas algumas das consequências graves. Buscar ajuda profissional e adotar soluções adequadas não só melhora a audição, mas também restaura a conexão com o mundo, promovendo bem-estar e segurança. Portanto, é essencial conscientizar sobre a importância de tratar a perda auditiva, garantindo uma vida mais plena e saudável.

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About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

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