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Crônicas da Surdez / Deficiência Auditiva / Implante Coclear

Comparando minhas AUDIOMETRIAS de 2002 até 2024

Comparar as minhas audiometrias de 2002 a 2020 chega a ser covardia. Mas é uma volta e tanto ao passado, e acredito que também sirva como grande incentivo para aqueles que ainda têm medo do implante coclear – ou que resistem a usar os seus aparelhos auditivos. Esse post foi originalmente escrito em 2002, e vou preservar o que escrevi naquela época. No final, acrescento a audiometria de 2020 e falo um pouco sobre ela. Em 2023, refiz minha audiometria na Clínica Sonora, no Rio de Janeiro, e ela continua tão linda quanto a de 2020.

“Há tempos que queria publicar esse post. Nas figuras abaixo estão as minhas audiometrias de 2002 e de 2012, ou seja, elas têm 10 anos de intervalo. A deficiência auditiva progressiva não perdoa, como dá pra comprovar só de olhar os desenhos. Como sou um zero à esquerda nessa parte técnica, pedi que a minhar fonoaudióloga Mirella Horiuti explicasse pra gente em bom e simples português.

Sou eternamente grata à Mirella pela paciência que ela teve comigo em 2010 e 2011, na fase inicial de adaptação dos meus aparelhos auditivos, quando tudo o que eu queria era atirá-los pela janela ou pisar em cima até esmagar! O que amo na Mi é que ela não curte choramingos. Pelo contrário: se há um problema, vamos dar um jeito de resolvê-lo, custe o que custar.

Passamos do relacionamento fono-paciente e nos tornamos amigas. É por essas e outras que considero 1.000% importante confiar no fonoaudiólogo e ter com ele uma relação bacana, porque só a gente sabe o quanto sofre até poder encarar um par de aparelhos auditivos com amor e não com ódio. Pausa para uma constatação dramática sobre este quadro da dor sem moldura: queria dar um tiro na audiometria de 2012.

 

Audiometrias de 2002 e 2012

 

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Com a palavra, Mirella

Hoje acordei com uma missão importante. Tentar explicar da maneira mais clara possível a progressão de uma perda auditiva. Mas, como qualquer workaholic  fui verificar meus emails antes. Deparei, então, com o email do Crônicas da Surdez falando sobre a progressão de perda auditiva e todos os sentimentos envolvidos nela. Foi um “wake up call” para mim!

Pensei em quantas vezes, nós, fonoaudiólogos, falamos para nossos pacientes que a perda auditiva piorou. E talvez não da melhor maneira possível. Vale lembrar que para considerar que uma perda auditiva realmente piorou a audiometria deve ter sido realizada no mesmo equipamento e de preferência com o mesmo profissional.

Por que tudo isso? Simplesmente pois há diferenças de calibrações entre os equipamentos e também entre os profissionais que fazem o exame, principalmente a parte do teste que tem fala, a famosa logoaudiometria.

Existem algumas normas que ajudam a definir se a perda auditiva realmente piorou. Descrevi algumas delas abaixo.

NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (107.000-2)

4.2.3. São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos já confirmados em exame audiométrico de referência, conforme item 4.1.2., e nos quais a comparação de exame audiométrico seqüencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:

a) a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüência de 500, 1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo de freqüências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);

b) a piora em uma freqüência isolada iguala ou ultrapassa 15 dB(NA).

Classificação da perda auditiva de acordo com o grau

(Lloyd e Kaplan, 1978) que considera a média de tons puros dos limiares de via aérea entre 500, 1.000 e 2.000 Hz.

Média Tonal

Denominação
? 25 dBNA Audição normal
26 – 40 dBNA Perda auditiva de grau leve
41 – 55 dBNA Perda auditiva de grau moderado
56 – 70 dBNA Perda auditiva de grau moderadamente severo
71 – 90 dBNA Perda auditiva de grau severo
> 91 dBNA

Perda auditiva de grau profundo

Classificação do IPRF – Logoaudiometria

(Jerger, Speaks e Trammell, 1968) IRPF: índice de reconhecimento de fala.

 

Resultado do IPRF Dificuldade de compreensão da fala
100% a 92% Dificuldade de compreensão da fala
88% a 80% Ligeira/discreta dificuldade para compreender a fala
76% a 60% Moderada dificuldade para compreender a fala
56% a 52% Acentuada dificuldade para acompanhar uma conversa
abaixo de 50% Provavelmente incapaz de acompanhar uma conversa

 

Do ponto de vista clínico, não gosto de nenhuma delas mas sim de uma combinação. Ao meu ver, considero um piora auditiva se encontro um aumento de limiar maior que 10 dBNA e associado à uma piora de entendimento de fala, no mesmo equipamento e de preferência com o mesmo profissional.

Voltando à minha missão,  analisando friamente, sim, temos uma piora na audiometria. Para os limiares auditivos, quanto maior  o valor numérico, maior o grau de perda auditiva. Para a logoaudiometria, quanto maior o valor numérico, melhor é a compreensão de fala em condição ideal (ou seja, dentro da cabina acústica e numa intensidade/volume confortável).

No caso da Paula,  evoluímos de um grau de perda severo para um profundo com piora importante de entendimento de fala. Mas, para mim, o mais importante não está aí e sim descobrir se houve piora na performance com aparelhos auditivos. Só assim poderei melhorar as regulagens. Existem diversos testes para isso.

Sempre que me deparo com a piora de uma audiometria, gosto de explicar o seguinte para meu paciente: “A audiometria é como se fosse uma foto da sua audição. É uma informação estática, que separa o que se escuta do lado direito do esquerdo. Ela é muito importante em termos diagnósticos e fornece muitas informações ao médico. Mas ela não reflete o que acontece com sua comunicação no dia-a-dia, ou seja, como seus ouvidos reagem aos sons intensos, à presença de ruído, etc. A audiometria não leva em consideração seu entendimento de fala com a ajuda de outras pistas como a visual e a contextual. Você pode ter um IPRF muito ruim e  se comunicar muuuuito bem apoiado em outras pistas. É tudo questão de identificarmos as dificuldades e trabalharmos juntos para reduzi-las ao máximo.”

Minha audiometria de 2020

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Dois implantes cocleares depois, eis que saí do fundo do poço e voltei lá pra cima. Poucas coisas me deixam tão orgulhosas na vida quando olhar para a minha audiometria atual – com o detalhe que esse ano não fiz nenhum mapa novo em 2020 por causa da maldita pandemia. Essa audiometria foi feita com a fonoaudióloga Márcia Cavadas, na Sonora, no Rio de Janeiro.
Com o ouvido direito, consigo entender praticamente tudo o que escuto, inclusive de olhos fechados e sem apoio de leitura labial. Com o ouvido esquerdo – embora as audiometrias dos dois sejam quase iguais – a qualidade da minha percepção sonora é diferente. Menos refinada, eu diria. Não confio no esquerdo como confio no direito, mas juntos eles me levam a um patamar superior. É por isso que digo que, com os dois ICs, sinto como se tivesse saído do térreo e ido parar no décimo andar.
O mais doido de reescrever esse post é constatar como eu me sentia em 2012: em pânico com a surdez profunda. E também em 2002: petrificada de medo sobre como seria a progressão da minha surdez. Como não ser eternamente grata a essa tecnologia fantástica que revolucionou minha vida, me devolveu o acesso a todos os sons do mundo e me fez perder o medo e a insegurança que a surdez me causava? Eu AMO o implante coclear. Se você quiser ler depoimentos de pessoas que usam implante coclear, o lugar ideal para isso é o Clube dos Surdos Que Ouvem.

 

CLUBE DOS SURDOS QUE OUVEM

clube dos surdos que ouvem

Como MEMBRO do Clube dos Surdos Que Ouvem, você tem acesso às nossas comunidades digitais, conteúdos exclusivos, descontos em produtos e acesso aos nossos cursos. E o mais importante: a sua jornada da surdez deixa de ser solitária e desinformada e passa a ser muito mais leve, simples e cheia de amigos.

São 20 mil usuários de próteses auditivas com os mais diferentes tipos e graus de surdez para você conversar sobre as suas dúvidas a respeito do universo da deficiência auditiva.

Estar em contato direto com quem já passou pelo que você está passando faz toda a diferença! Vem com a gente aprender a retomar a sua qualidade de vida e a economizar milhares de reais na hora de comprar um par de aparelho auditivo – ou até mesmo a como conseguir aparelhos auditivos grátis quando você não tem grana para comprar do próprio bolso!

Se você for mãe ou pai de uma criança com perda auditiva, uma das comunidades digitais do Clube é um Grupo de Telegram com centenas de famílias se ajudando mutuamente todos os dias.


About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

12 Comments

  • Daiana
    30/03/2017 at 13:32

    Oi Paula, descobrir o blog a pouco tempo, e desde então não consigo mais parar de ler seus posts. Sou DA desde criança, porém fiz minha primeira audiometria em 2013, com 20 anos. Fui diagnosticada com perda modernamente severa. Em 2016, fiz uma nova audiometria q constatou perda profunda nos dois ouvidos. Nunca tinha conseguido entender uma audiometria ( até hoje não consigo! Rsrs), mas tive ao menos uma luz de como funciona. Tenho aparelhos auditivos porém não os uso pois não consegui me adaptar com os mesmos, fiz todas as minhas consultas e exames e até ganhei os aparelhos pelo SUS. Acho muito chato o fato d não ter um profissional certo para acompanhar o progresso (ou regresso)da minha perda e desde então nunca mais fiz exames e os aparelhos estão parados em casa. Parabéns pelo blog!

    Reply
  • Silmara
    16/06/2015 at 11:58

    Bom dia Paula,

    Bom nem sei por onde começar. Essa coisa de tentar entender a audiometria pra mim tem sido coisa de grego…rs
    Mas vamos la, venho a alguns anos tentando lidar com um problema de audição que para um otorrino que foi a 5 anos atras era algo normal, eu fazia limpeza no ouvido e voltava pra casa.

    Mas continuava sentindo que havia algo errado. A principio descobri que tinha rinite alérgica, e que isso também incomodava minha audição, no ouvido direito. Nos períodos de crise meu ouvido tamponava e já era, eu passava o dia todo em casa irritada, sair na rua nem pensar, televisão volume minimo, minha filha conversar comigo, só do lado esquerdo. Enfim eu me transformava numa bomba relógio. Mas mesmo nos períodos fora da crise eu ficava incomodada com meu ouvido. Fui a um alergista a principio fiz uma tomografia computadorizada do ouvido, para diagnosticar se tinha um tumor ou algo parecido. Graças a Deus deu normal.

    Fui a outro alergista a uns 4 meses atras e ele disse que era uma alergia a esmalte, pois meu ouvido estava descamando. Mas espera um pouco só o direito que tem alergia?? Ops algo errado ai.

    Mas esse ano para ser mais precisa no dia 11/06/2015 eu fui a um outro otorrino, um anjo de pessoa. Fiz minha quarta audiometria e ele me informou que eu estava perdendo a audição tanto do ouvido esquerdo quanto do direito. Me disse que poderia ser genético ou um vírus que estavam deteriorando minhas células auditivas e que isso avançaria. O baque maior foi ele me sugerir o uso do aparelho auditivo, minha nossa na hora eu disse tudo bem. Mas quando sai do consultório desabei. Um pequeno detalhe que esqueci de mencionar, sou psicologa, isso na minha profissão a principio seria a fim.

    Fiquei a noite toda atônita, pensativa, acho que uma reação normal. No outro dia eu continuei calada, pensativa, ligada no automático. Hoje apos 6 dias venho pesquisando mais a respeito.

    Gostaria que me orientasse qual o passo seguinte? Devo ir a uma fono primeiro pelo meu plano para conversar, ou devo ir a uma empresa de aparelhos logo de cara? A pergunta principal seria, o que eu faço agora?

    Ah! Estou amando ler o seu blog e os comentários, tem me ajudado muito.

    Obrigada!

    Att. Silmara.

    Reply
  • Rumo ao Implante Coclear
    25/06/2013 at 11:23

    […] nunca chegasse o dia em que ela se tornaria profunda. Só que esse dia chegou – tem até um post que mostra uma comparação entre minhas audiometrias de 2002 e 2012. Eu sou muuuuito feliz com meus aparelhos auditivos, que me tiram da perda profunda e me levam pra […]

    Reply
  • Priscila
    15/12/2012 at 12:07

    Ola paula
    Td bem?!

    Estou lendo seus post e to adorando!! 🙂
    Eu tenho deficiencia auditiva moderada e sei bastante pelo que vc passa e ja passou! Tenho 28 anos e descobri a perda quando tinha 18 anos!!

    Estou iniciando um processo para trocar meus aparelhos (hoje da bernafon) pelos da Siemens! Estou em fase inicial dos testes!
    Com certeza seu blog vai ser muio util para muitas coisas! Ja salvei como meus favoritos!

    Um abraço!

    Reply
  • Claudia Dannemann
    07/12/2012 at 11:54

    Paula, sou sua leitora assídua. Queria por estas linhas lhe enviar muita energia positiva, para ultrapassar os novos desafios que vem por aí. Torço muito para que a tecnologia possa ajudar pessoas como você, batalhadoras e persistentes.

    Aqui está nevando muito no momento, e eu nao tenho problemas de audiçao, mas sempre que neva sinto quase que um silêncio absoluto, pois a neve traz uma sensaçao de muita paz. Acho que nem sei explicar com palavras que sensaçao é essa. É claro, estou dentro da minha casa quentinha, assistindo o espetáculo do lado de fora. Se bem que andar na neve seja algo muito especial, quando bem agasalhado, claro!

    Um abraço geladinho pra você
    Claudia

    Reply
  • Bianca Pedrini
    03/12/2012 at 21:51

    Olá, estou fazendo o teste do baha, voce conhece alguém que já tenha feito a cirurgia para que eu possa conversar, pegar informacoes? bjs e obrigada

    Reply
  • Daniela
    29/11/2012 at 15:10

    Paula!

    Esse post foi muito importante para pessoas como eu que quando pegam uma audiometria, mal sabemos entendê-la.
    Acho maravilhoso esse relacionamento de amizade entre vc e a fono.
    Não tenho uma fonoaudióloga que eu possa confiar 100%. Como consegui meus aparelhos pelo SUS, cada dia uma fono diferente me atende. E minhas audios sempre são feitas em diferentes laboratórios e em equipamentos diferentes.
    Percebi nesse post a importância de uma fono de confiança que conheça todo o histórico da perda. Assim o caso é melhor avaliado.
    Quem conhecer uma fono que seja grande profissional e humana que tenha consultório ou revenda em São Paulo Capital, por favor, me avise.
    Abraços.

    Reply
  • Greize
    29/11/2012 at 14:55

    Eu não usei outros aparelhos só da Siemens, é ótima.Passei por tantos médicos ruins que Deus atendeu minha orações, meu otorrino hj é ótimo e minha fonoaudióloga da Siemens, Daniella Felipe é ótima também.Hoje mesmo eu tive um encontro com ela.
    A mesma simpatia, profissionalismo e pessoa humana.Desde 2009. Vejo várias pessoas reclamando das Fonos, eu fui abençoada.
    Sou de Belo Horizonte-MG
    Quem quiser uma ótima fono, pode procurá-la que vc vai encontrar uma ótima profissional e pessoa.

    Daniella Felipe
    A&R Aparelhos Auditivos Siemens BH-MG:Área Hospitalar AV.Pasteur 40 sala 602 Sta Efigênia Fone: (31)3224-6924

    Reply
  • Juliana
    29/11/2012 at 12:55

    Paula, nunca comento aqui, mas vi essa notícia hoje e achei que valia a pena ser compartilhada. rs
    http://r2cursos.uol.com.br/_site/site/noticias.asp?id=861

    Reply
  • andrea matos
    29/11/2012 at 06:42

    Oi Paula, bom dia. Tenho acompanhado seu blog desde q fui encaminhada para fazer um implante coclear, até entao nao sabia q existia uma comunidade maravilhosa de gente igual a mim c deficiencia auditiva. Enfim foram quase 42 anos de solidao… pois moro no interior de minas gerais e por aq nao conceço muitas pessoas com quem posso compartilhar meus probleminhas sonoros… rsrsrs
    Enfim o q eu queria mesmo te dizer é q fiz o meu implante dia 1 de novembro deste ano de 2012 e estou entao mergulhada num silencio total, menina… mal sabia eu q o pouco q eu escutava c os meus aparelhinhos eram tao preciosos… q desespero!!!! Sair na rua, dirigir, e até mesmo a convivencia diaria dentro de casa… eu escutava mal sim, mas eu escutava!!! Sabe, esse negocio de perda progressiva faz parte da nossa trajetoria, eu estou hj c 46 anos, sempre tive dificuldades para escutar mas enganava bem a ponto de as pessoas nem perceberem q eu era surda. Quando adolescente nem prendia o cabelo para nao aparecer pois detestava ser tratada de forma diferente, pois sei q a gente nao precisa disso. Foi preciso muito tombo e muita cabeçada na vida p ver q td isso é insignificante, o q quero te dizer é q vc deve se virar até qdo puder c os seus aparelhos e se for preciso partir para um implante faça sim! O qto antes, se for para melhorar a qualidade de sua vida! Eu ainda nao posso dizer o qto vai melhorar mas tenho visto muitos relatos positivos e só nao fiz o implante antes porque fiz pelo sus. Com certeza teria me acrescentado muita coisa e aprendisado, mas na vida td tem sua hora né. Nao tenha medo nem tristeza pq a perda proguessiva nao é nada tao grave assim eu te garanto, eu q já passei por isso sei q vc guerreira do jeito q é vai dar um up bem legal em cima disso! Gçs a deus hj temos muitos recursos e como vc mesma disse profissionais maravilhosos!!! Abraços

    Reply
  • Inaê
    28/11/2012 at 14:39

    Obrigada Paula!!
    Os pacientes sempre falam “ah mas se eu ficar voltando vou incomodar a senhora”….pelo contrário, para nós é fundamental que o paciente não perca contato conosco e SEMPRE que tem qualquer problema eles devem retornar, pois se a ideia de protetizar é dar melhor qualidade de vida ao paciente, que qualidade ele terá em sua vida se ficar em casa brabo com os aparelhos que não estão funcionando. Infelizmente aparelhos auditivos não são uma orelha nova, são próteses e têm suas limitações. E nós fonoaudiólogas não temos como ajudar se o paciente não retornar e não relatar suas queixas. O profissional que não está disposto e disponível para atender está na profissão errada, concorda comigo? Adoro rever meus pacientes e me preocupo quando eles somem, porque a última coisa que eu quero é que fiquem em casa insatisfeitos. Senão está bem, tem que reclamar sim, estamos aqui pra isso ;)). Um grande beijo. Inaê

    Reply
  • Maressa
    28/11/2012 at 11:25

    Bom dia!! Paula, como esta?

    Adorei a explicação da sua audiometria…e estou louca pra fazer tambem, para sabe se me audição esta na mesma ou não. Pois minha perda de audição tem muita coisa para se explicar…rsrs

    Ah!! estou em teste com o Pure carat, menina estou pirando de tanto barulho e logo no primeiro dia ja não queria mais..rsrsrs, ouvi barulho de teclado, de agua saindo da torneira, ouvi a voz da minha irmãzinha, passos de sapatos…nossa são tantos sons que achava que tudo isso não fazia barulho..rsrs

    Enfim estou adorando essa experiencia…rsrs

    Garota, fica com Deus.

    Abraços.

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