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Deficiência Auditiva / Não categorizado

QUANTOS SURDOS tem no Brasil e no MUNDO IBGE 2025

Quantos surdos há no Brasil? Segundo o IBGE divulgou em 2021, há 2,3 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil e a maioria dessas pessoas não usa língua de sinais. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 1,5 bilhão de pessoas têm algum grau de perda auditiva (surdez) hoje no mundo. O Relatório Mundial da Audição, lançado dia 3 de março de 2021 – e disponível aqui – trouxe dados oficiais e atualizados sobre a população global com perda auditiva.

Muitos usam os dados do Censo de 2010 (mal feito no que diz respeito à PCDs, aliás) para tentar fazer com que as pessoas acreditem que “a maioria dos surdos é analfabeta“, “a maioria dos surdos usa Libras” e  “‘10% da população brasileira é de surdos usuários de língua de sinais“. É tudo MENTIRA. A intenção por trás disso é, em geral, a de vender alguma ferramenta de acessibilidade que, como os dados vão mostrar, não ajudam a maioria da população com deficiência auditiva. Além do mais, é muito achismo e pouca leitura de dados envolvida nesse assunto.

Em tempos de big data, trazemos, então, dados confiáveis e atualizados sobre o tema. A tabela 8223 da Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo IBGE em 2019, cujos dados foram tabulados e divulgados oficialmente pelo IBGE em 2021, trazem os seguintes dados sobre quantos surdos há no Brasil:

 

IBGE SURDOS

De acordo com a tabela do IBGE, se formos considerar a surdez de grau LEVE na população global com algum grau de surdez, há, no total, 10.787.458 pessoas com algum grau de surdez no Brasil. E, deste montante, apenas 284.138 afirmam usar Língua de Sinais.

A pegadinha é a seguinte: destes 10 milhões de pessoas, APENAS 2 milhões e 300 mil se enquadram nos critérios do que a lei considera como deficiência auditiva! Os militantes manipulam os dados e os usam a seu favor, com uma narrativa mentirosa de que “no Brasil há 10 milhões de surdos que usam Libras”. A surdez tem graus: leve, moderado, severo e profundo. Toda pessoa com algum grau de surdez é uma pessoa surda – apesar da militância alegar que surdo é só quem não ouve nada, o resto é ‘deficiente auditivo’ (é tanta desinformação nessa frase que me dá dor de estômago). Nem todo tipo-grau de surdez é considerado como deficiência auditiva pela lei brasileira.

Consulta ao IBGE sobre quantos surdos usam Libras no Brasil

Há algumas semanas, fiz uma solicitação de informação à Ouvidoria do IBGE com algumas perguntas a respeito de quantos surdos usam, DE FATO, língua de sinais no Brasil. Aqui estão as respostas do IBGE.

 

  1. O que o IBGE considera como deficiência auditiva, tendo em vista que a lei brasileira possui critérios específicos para isso?

O IBGE se alinha à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 13 de dezembro de 2006 e assinada pelo Brasil em 30 de março de 2007. De acordo com essa convenção, a atual definição de deficiência estabelece que “pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.” Trata-se de um enfoque voltado para a integração social e para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com limitações funcionais, exacerbadas pelo meio social em que vivem, em decorrência de barreiras comunicacionais, físicas, normativas ou atitudinais, sem associá-las exclusivamente à sua saúde e/ou a uma doença que requeira atendimento médico e/ou reabilitação. Essa definição também está alinhada à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei n. 13.146, de 06.07.2015), que também remete o diagnóstico da dificuldade funcional aos critérios adotados pela CIF.

Para a construção de indicadores sobre deficiência nas pesquisas mais recentes do IBGE, como a PNAD Contínua de 2022, assim como a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 e o Censo Demográfico de 2022, a identificação das pessoas com deficiência é dinâmica e acompanha a evolução, a reformulação e a adaptação de modelos para o entendimento da deficiência. Soma-se a isso as recomendações internacionais sugeridas pelo Grupo de Washington para Estatísticas sobre Pessoas com Deficiência (Washington Group on Disability Statistics – WG), formado em 2001 por iniciativa da Comissão de Estatística das Nações Unidas, que permite a comparabilidade internacional por meio de uma metodologia instrumental e conceitual baseada na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Esse grupo inclui representantes de órgãos oficiais de estatística, inclusive o IBGE, organismos internacionais, associações e a academia.

Considerando que a pesquisa mais recente nessa temática pelo IBGE foi a PNAD Contínua de 2022, cujo questionário foi baseado nos instrumentos propostos pelo WG, as perguntas aplicadas a todas as pessoas de 2 anos ou mais envolvem dificuldades em domínios funcionais como enxergar, ouvir, andar, funcionamento dos membros superiores, cognição, autocuidado e comunicação. Todas as perguntas do questionário deste módulo possuem as mesmas quatro categorias de respostas, que variam de acordo com o grau de dificuldade declarado pelo morador ao realizar determinada atividade usando uma de suas funções. As possibilidades são: (1) não consegue de modo algum, (2) tem muita dificuldade, (3) tem alguma dificuldade e (4) não tem dificuldade.

A identificação das pessoas com deficiência é estabelecida por aquelas que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum realizar as atividades perguntadas em ao menos um dos quesitos investigados. São essas pessoas que, segundo as recomendações, estão em maior risco de exclusão da participação na sociedade.

Portanto, para este caso, a deficiência auditiva é definida como aquela condição em que a pessoa respondeu que não consegue de modo algum ouvir ou que tem muita dificuldade de ouvir.

  1. 2,63% da população com algum grau de surdez no Brasil afirma usar Libras como forma de comunicação, de acordo com a tabela 8223 da PNS. Essa tabela contempla pessoas a partir de qual idade?

A Tabela Sidra 8223 apresenta o total e a distribuição percentual das pessoas que sabem ou não Libras, para cada grau de dificuldade de ouvir das pessoas com 5 anos ou mais de idade. Portanto, essa tabela contempla as pessoas a partir de 5 anos de idade, uma vez que a pergunta G58a do questionário da PNS de 2019 já possui esse filtro etário. A interpretação desse indicador é a seguinte: dentre as pessoas com 5 anos ou mais de idade que responderam ter ao menos alguma dificuldade para ouvir, 2,6% declararam saber usar Libras.

  1. O último CENSO trará novos dados a respeito da população com surdez?

Sim, o Censo Demográfico de 2022 trará dados e informações sobre as pessoas com deficiência, incluindo a deficiência auditiva, conforme a mesma definição apresentada na questão anterior.

  1. Infelizmente, tivemos muito relatos de recenseadores que foram à casa de pessoas com deficiência auditiva mas não fizeram a pesquisa completa, então a pessoa não pôde relatar sua deficiência. E muitos relatos de recenseadores que, quando informados de que o cidadão usava aparelho auditivo ou implante coclear, respondiam coisas como “ah, então não é surdo”. Isso traz insegurança em relação aos números reais.

 

As perguntas referentes à deficiência no Censo Demográfico de 2022 fizeram parte do questionário da amostra; portanto, muitas pessoas que não responderam a esse questionário o fizeram por terem respondido ao questionário do universo. Essa amostra representa cerca de 7 milhões de domicílios brasileiros e, após a aplicação dos pesos, todas as perguntas que fazem parte desse questionário refletem os resultados que representam o perfil da população brasileira. Assim, as amostras realizadas em operações censitárias são previstas nas metodologias e possuem robustez, ou seja, os dados são extraídos de uma ampla gama de distribuições de probabilidade que não são afetadas por valores discrepantes ou pequenos desvios das suposições do modelo em um determinado conjunto de dados. Em outras palavras, uma estatística robusta é resistente a erros nos resultados. Para maiores informações, acesse o seguinte link: https://anda.ibge.gov.br/sobre/questionarios.html.

Especificamente para a pergunta 10.02 do questionário da amostra do Censo Demográfico de 2022 (Tem dificuldade permanente para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos?), que trata sobre a dificuldade de ouvir, deve-se considerar o uso de aparelhos auditivos e/ou implantes cocleares, conforme orientação do Grupo de Washington para Estatísticas sobre Pessoas com Deficiência. A resposta deve ser dada exclusivamente pelo morador, sem a intervenção do recenseador

 

  1. Os dados oficiais e atuais sobre a população com surdez no Brasil são os da PNS 2019, correto? Ela substitui o CENSO 2010?

Todos os dados do IBGE são oficiais. A Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, determina, no art. 17, que todos os Censos Demográficos Brasileiros devem incluir questões relativas às pessoas com deficiência, com o objetivo de atualizar o número de pessoas com deficiência no Brasil. Além disso, as populações e os períodos de referência são diferentes. A contagem de uma população possui como referência um território delimitado e um período específico. A dinâmica populacional depende dos nascimentos, óbitos e migrações. A estatística do Censo 2010 se refere à população de 2010, enquanto a estatística da PNS 2019 se refere à população de 2018.

  1. E por último, o IBGE de alguma forma “cruza” os dados sobre a população com surdez no Brasil com outros dados, como MEC e Ministério da Saúde?

O IBGE não realiza cruzamento de dados de deficiência, assim como de surdez, com o MEC ou o Ministério da Saúde, devido a diferenças metodológicas e conceituais. Além disso, é necessária uma chave comum para o total pareamento de bancos de dados, o que inviabiliza tal cruzamento.

 

QUANTOS SURDOS tem no Brasil em 2024: IBGE LANÇA DADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE

O IBGE apresentou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde no final de 2021. Ela traz dados oficiais do governo brasileiro atestando que, no nosso país, apenas uma ínfima parcela da população com deficiência auditiva é usuária de língua de sinais. Os dados do IBGE quebram o mito de que todo surdo usa Libras e fazem um alerta importante a respeito do lobby para que ela se torne obrigatória em todas as escolas e faculdades. Além disso, mostram a DIVERSIDADE DA SURDEZ e a necessidade mais do que urgente das legendas como recurso de acessibilidade usado pela maioria das pessoas com deficiência auditiva.

Segundo o IBGE divulgou em 2021, há 2,3 milhões de pessoas COM ALGUM GRAU DE SURDEZ no Brasil. Conforme você verá no gráfico abaixo, do próprio IBGE, A MAIORIA destas pessoas NÃO USA LIBRAS.

todo surdo usa libras

OS DADOS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

A OMS considera a audição um sentido fundamental em todos os estágios da vida, e diz que a perda auditiva não tratada impacta a sociedade como um todo.

quantos surdos no mundo

 

QUANTOS SURDOS HÁ NO MUNDO?

quantos surdos no mundo

1,5 bilhões de pessoas no mundo têm algum grau de surdez. Aqui os dados já começam a ficar interessantes porque a OMS considera todos os graus de perda auditiva: leve, moderado, severo e profundo (em ambos os ouvidos). O relatório traz outros dados sobre surdez unilateral.

Caso você não saiba, surdo não é só quem não “ouve nada”.

A surdez tem graus, e “pessoas surdas” são todas aquelas que possuem algum grau de deficiência auditiva – embora exista quem se sinta ofendido com o termo e também quem considere a surdez apenas uma questão de identidade e cultura.

Não cometa o erro de achar que o termo “surdos” diz respeito apenas às pessoas surdas que usam língua de sinais. A DIVERSIDADE DA SURDEZ é gigante, e ela engloba TODOS aqueles com deficiência auditiva.

QUANTAS PESSOAS NO MUNDO TÊM SURDEZ LEVE?

Quantas pessoas tem surdez leve

1,1 bilhão de pessoas no mundo têm surdez de grau leve.

QUANTAS PESSOAS NO MUNDO TÊM SURDEZ MODERADA?

Surdez moderada

266 milhões de pessoas no mundo têm surdez de grau moderado (surdez moderada).

QUANTAS PESSOAS NO MUNDO TÊM SURDEZ SEVERA?

surdez severa

103 milhões de pessoas no mundo têm surdez de grau severo (surdez severa).

QUANTAS PESSOAS TÊM SURDEZ PROFUNDA?

surdez profunda

17,2 milhões de pessoas no mundo têm surdez profunda.

Esse dado é o que mais impacta quando pensamos em como os dados do Censo de 2010 são usados no Brasil: alardeiam por aí que há mais de 10 milhões de pessoas com surdez profunda no país, sendo que, segundo a OMS, há 17,2 milhões de pessoas com surdez profunda no MUNDO INTEIRO.

Há um ditado que diz: “In God we trust. All the rest must bring data!”. Pois é!

QUANTAS PESSOAS NO MUNDO SÃO COMPLETAMENTE SURDAS?

completamente surda

Por último, a OMS informa que 12,6 milhões pessoas no mundo inteiro são completamente surdas, incapazes de ouvir qualquer som.

Eu me incluo neste grupo. Porém, graças à reabilitação auditiva, posso ouvir todos os sons através de dois implantes cocleares – conhecidos como ouvidos biônicos e considerados uma das maiores maravilhas da tecnologias do último século. 🙂

O mundo já caminha para o número de 1 milhão de pessoas implantadas, e esse número, graças ao acesso à informação de qualidade, só vai crescer. Segundo o National Institute on Deafness and Other Communications Disorders, dos Estados Unidos, em 2019 já haviam mais de 739.000 pessoas com implante coclear no mundo.

JOVENS SOB RISCO DE PERDER A AUDIÇÃO

jovens surdez

A Organização Mundial de Saúde também divulgou um dado alarmante sobre surdez: 1 bilhão de jovens estão sob risco de perda auditiva em função da exposição constante a sons muito altos.

Tradução: diminua o volume dos fones de ouvido e, se possível, dê um tempo neles.

CUSTO GLOBAL DA SURDEZ NÃO TRATADA

surdez não tratada

A surdez não tratada impacta negativamente a vida das pessoas de inúmeras formas: na comunicação, no desenvolvimento da linguagem das crianças, nas conquistas educacionais, no acesso ao mercado de trabalho, na saúde mental e nas relações interpessoais.

A maioria das pessoas com deficiência auditiva vive em países pobres ou em desenvolvimento, e muita gente não tem acesso ao diagnóstico e intervenção precoces, nem à reabilitação auditiva adequada.

980 bilhões de dólares é o custo global anual dos impactos da perda auditiva não tratada.

O valor inclui principalmente os gastos com a perda da capacidade produtiva (que garante a independência financeira dos cidadãos). Além disso, custos com suporte educacional, acessibilidade, saúde, benefícios sociais (BPC, etc) entre outros.

O SUS FORNECE APARELHOS AUDITIVOS?

Sim, e são de ótima qualidade! Os mesmos que você compraria numa loja.

A boa notícia é que o Brasil possui uma das melhores políticas públicas de saúde auditiva do mundo. A má notícia é que isso não é divulgado por motivos puramente políticos.

No Brasil, vemos que o Ministério da Educação trabalha em dissonância com o Ministério da Saúde. O primeiro quer promover apenas a língua de sinais e os surdos sinalizados. O segundo tenta promover a saúde auditiva, mas é difícil competir com tanto lobby pró-Libras e anti-tecnologia.

No post “Números e Análises sobre Saúde Auditiva no Brasil“, em 2019, após coletar dados junto ao Portal da Transparência, nós mostramos, com dados fornecidos pelo portal, que apenas uma única escola especial para surdos no Brasil recebe todo ano o equivalente a mais de 60% do orçamento destinado ao país inteiro para reabilitação auditiva. Na época, a referida escola possuía menos de 600 alunos, e muitos deles eram ouvintes.

Temos políticas públicas e projetos de lei absolutamente tendenciosos. Eles deixam os surdos oralizados (surdos que ouvem) de fora e sem acessibilidade.

A repartição das verbas públicas destinadas a pessoas com deficiência auditiva não corresponde à proporcionalidade dos dados: a maioria das verbas é destinada à minoria das pessoas surdas (aquelas que são usuárias de língua de sinais).

A maioria dos casos de deficiência auditiva poderia ser prevenida, por isso, não deixe de ler o Relatório Mundial da Audição com toda calma e atenção. Você vai se surpreender com a riqueza das informações e dos dados.

COMO FAZER IMPLANTE COCLEAR PELO SUS?

O SUS também possui inúmeros Centros de Implante Coclear espalhados pelo Brasil. Clique aqui e saiba tudo sobre como conseguir fazer implante coclear pelo SUS.

COMO CONSEGUIR APARELHOS AUDITIVOS PELO SUS?

É mais simples do que parece. Clique aqui para saber mais.

LEIA MAIS:

relatorio mundial audição

O Relatório Mundial da Audição, da World Health Organisation (OMS) é uma ferramenta para advocacia e para colocar a saúde auditiva nas agendas dos governos dos países.

 

CLUBE DOS SURDOS QUE OUVEM: junte-se a nós!
grupo de surdos que ouvem deficiência auditiva surdez

CLUBE DOS SURDOS QUE OUVEM: junte-se a nós!

A sua jornada da surdez não precisa ser solitária e desinformada! Para que ela seja mais leve, simples e cheia de amigos, torne-se MEMBRO do Clube dos Surdos Que Ouvem. No Clube, você terá acesso às nossas comunidades digitais (grupos no Facebook e no Telegram), conteúdos exclusivos, descontos em produtos e acesso aos nossos cursos*.

São 21 mil usuários de aparelhos auditivos e implante coclear com os mais diferentes tipos e graus de surdez para você conversar e tirar suas dúvidas a respeito do universo da deficiência auditiva (direitos, aparelhos, médicos, fonos, implante, concursos, etc).

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      4. Não cair em golpes (a internet está abarrotada de golpistas do zumbido, de aparelhos de surdez falsos e profissionais de saúde que não são especializados em perda auditiva!)
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      7. Fazer amigos, sair do isolamento e retomar sua qualidade de vida
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Se você for mãe ou pai de uma criança com perda auditiva, uma das comunidades digitais do Clube é um Grupo de Telegram com centenas de famílias se ajudando mutuamente todos os dias.

About Author

Paula Pfeifer é uma surda que ouve com dois implantes cocleares. Ela é autora dos livros Crônicas da Surdez, Novas Crônicas da Surdez e Saia do Armário da Surdez e lidera a maior comunidade digital do Brasil de pessoas com perda auditiva que são usuárias de próteses auditivas.

6 Comments

  • Helder Costa
    11/05/2024 at 09:22

    Oi Paula. Me chamo Helder Costa. Sou corretor de imóveis, moro em Bertioga e possuo uma Imobiliária. Gostaria de saber onde fazer um curso gratuito com certificado em LIBRAS. Eu tenho interesse nessa formação para atender essas pessoas na minha área e também tornar isso importante para os corretores de imóveis. Por favor, pode me orientar?

    Reply
  • Cristiana de Barcellos Passinato
    06/01/2024 at 16:35

    Oi Paula,
    Só passando aqui pra avisar que eu já estou conseguindo pelas tuas referências, links e fontes tudo que preciso, já consegui baixar o V. 4 da PNS que tem uma vasta análise dos dados e estou utilizando na tese e tb baixei o WHO e está me ajudando mto.
    Valeu demais encontrar o seu post a tempo de adequar na minha tese as atualizações dos dados do Censo de 2010.
    Até mais, Abs

    Reply
  • Cristiana de Barcellos Passinato
    05/01/2024 at 18:24

    Como consigo essas estatísticas e gráfico no próprio IBGE?
    Você poderia me ajudar a encontrar lá como achar esses dados, por favor?
    Queria replicar na minha tese essas informações que vc está passando, pois acho que o debate é válido.
    Vejo o mesmo que vc, mas há tb a importância da visibilidade da acessibilidade dos surdos sinalizantes.
    Mas entendo perfeitamente o que você postou.
    E muito obrigada pelo vídeo tão esclarecedor.
    Grata!

    Reply
  • […] A SURDEZ AFETA MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO INTEIRO: 1,5 bilhão de pessoas têm perda auditiva […]

    Reply
  • […] provavelmente não sabe que há 1.5 BILHÃO de pessoas com algum grau de perda auditiva no mundo. A maioria esmagadora dessas pessoas NÃO USA língua de sinais – usa aparelhos auditivos ou […]

    Reply
  • […] No dia 3 de março é comemorado o Dia Mundial da Audição. A data é marcada por ativistas da reabilitação auditiva do mundo inteiro. Paula Pfeifer representa as pessoas com deficiência auditiva do Brasil no Fórum Mundial da Audição da Organização de Saúde. Segundo a OMS, há 1,5 bilhão de pessoas com algum grau de perda auditiva hoje no planeta. […]

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